Para aliados, a prisão de Jair Bolsonaro (PL) foi um presente para os adversários.
Segundo o blog apurou no entorno do ex-presidente, esses aliados já esperavam a prisão de Bolsonaro em razão da condenação pela tentativa de golpe de estado, e tinham a estratégia pronta para rebatê-la com a tese de perseguição política.
Quando Bolsonaro é preso pelas próprias mãos ? ao violar uma tornozeleira eletrônica ?, essa estratégia fica enfraquecida.
Entre seus aliados, a estratégia, agora, é reforçar a ideia de que o ex-presidente estava com mania de paranoia e achava que a tornozeleira tinha escutas.
Ao blog, relataram inclusive que o Bolsonaro chegou a ligar uma caixa de som durante conversa com aliados para misturar os sons.
Neste contexto, o Centrão e aliados mais pragmáticos passaram a reforçar a pressão por uma chapa para 2026 sem um nome da família Bolsonaro.
.cxm-block-video__container–vertical #wp3-player-2ispv .clappr-player .poster__play-wrapper > svg {
width: 50%;
height: 50%;
}
}
Em favor disso, está que a prisão também respingou sobre outro nome cotado para a disputa presidencial: o do senador Flávio Bolsonaro (PL), que convocou a vigília vista pela Polícia Federal (PF) e pelo ministro Alexandre de Moraes como uma tentativa de criar condições para a fuga do ex-presidente.
Michelle, cogitada para vice, encontra resistência dentro do próprio clã, especialmente do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Além disso, há o temor de que o sobrenome Bolsonaro ajude a ganhar votos, mas contribua mais ainda para a rejeição.
Por isso, o Centrão vê uma oportunidade de fortalecer a estratégia de lançar, em 2026, uma chapa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e um nome de centro ou da direita como vice.
Fonte G1 Brasília