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Guerra da cúpula do Congresso pode inviabilizar aprovação de medidas econômicas

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Além das últimas derrotas na votação de vetos do PL da Devastação Ambiental e na aprovação de pauta-bomba pelo Senado, a guerra da cúpula do Congresso pode inviabilizar a aprovação de medidas econômicas para equilibrar as contas públicas no ano que vem.

A Fazenda diz que ainda precisa de R$ 30 bilhões. Se essas medidas não forem aprovadas, a equipe presidencial vai alertar o Congresso: faltará dinheiro para pagar emendas parlamentares no ano eleitoral.

Publicamente, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz ter confiança de que a guerra da cúpula do Congresso com o Palácio do Planalto será superada, permitindo aprovar medidas econômicas de interesse do Ministério da Fazenda até o final do ano.

Reservadamente, o sentimento é de pessimismo. Ninguém acredita mais que será possível aprovar o corte de 10% nos gastos tributários, gerando mais de R$ 20 bilhões para os cofres do Tesouro Nacional. Muito menos o projeto que aumenta a tributação de bets e fintechs.

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?O tempo é curto, a crise deve ser superada, mas não será imediatamente, e o Congresso está cada vez mais refratário a aprovar medidas que gerem recursos para o governo no ano eleitoral. Estamos pessimistas e realistas, mas não vamos desistir?, disse ao blog um assessor de Lula.

Do seu lado, o Palácio do Planalto reforça que a guerra de Alcolumbre e Motta com o governo vai atingir os parlamentares.

?Do jeito que está, não só as medidas econômicas, mas o Orçamento de 2026 também não será aprovado até o final do ano. Aí a liberação das emendas parlamentares vai ficar comprometida. Eles também vão perder, e essa batalha o presidente vai acabar ganhando?, desabafou o assessor presidencial.

O presidente Lula disse a assessores, durante reunião no Palácio do Planalto, que quer negociar uma paz com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), mas só depois de os ânimos dos dois lados se acalmarem. Atualmente, segundo o presidente, não há clima para uma conversa.

Assessores citaram que as cenas dos dois, Alcolumbre e Motta, celebrando na mesa do Congresso não foram bem recebidas pelo presidente e passou uma mensagem de afronta ao governo.

Acuado pela cúpula do Congresso, Lula disse à sua equipe que não quer brigar com Alcolumbre, mas lembrou que nunca consultou presidentes do Senado para escolher o nome de um ministro do STF, uma prerrogativa sua.

Sobre o fato de não ter ligado, Lula justificou com sua equipe que Alcolumbre já havia anunciado publicamente que seu candidato era Rodrigo Pacheco e que não adiantava ligar para ele.

Fonte G1 Brasília

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