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Pesquisa Quaest cai como bomba no Centrão por fortalecer Flávio Bolsonaro e esvaziar Tarcísio

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A pesquisa Quaest, publicada nesta terça-feira (16), caiu como uma bomba e desanimou o Centrão, que defendia uma candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas (Republicanos). A percepção é que fica cada vez mais consolidada a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e praticamente descartada uma candidatura do governador de São Paulo.

A candidatura do Tarcísio era o principal movimento que o Centrão articulava ? a ideia contava com apoio de um setor expressivo do mercado financeiro.

Os líderes avaliam que a segunda colocação de Flávio em todos os cenários, inclusive no cenário com Tarcísio ? Lula aparece com 41%, Flávio Bolsonaro com 23% e Tarcísio com 10% ? mostra que um candidato que carrega o sobrenome Bolsonaro larga com vantagem grande em relação aos demais e favorece uma ida ao segundo turno, mas, ao mesmo tempo, tem um teto, pois a rejeição é elevada.

Flávio Bolsonaro tem rejeição de 60%, igual a de Jair Bolsonaro (PL). Lula tem rejeição em 54%. Tarcísio tem uma rejeição mais baixa, de 47%. Ratinho Júnior, tem 39%.

Líderes do Centrão dizem que nesse momento pesa para a manutenção da candidatura do Flávio o fato de o filho do ex-presidente ser uma pessoa vai manter ativo o capital político de Jair Bolsonaro e defender o legado do ex-presidente.

Isso, avaliam, pesa muito mais do que um projeto de dosimetria e qualquer tipo de acordo futuro em relação a um perdão presidencial para Bolsonaro ? fato que consolida o apoio da família e de Bolsonaro a Flávio.

A percepção é que qualquer outro candidato que tivesse o apoio do Bolsonaro teria que ter um distanciamento maior do ex-presidente para garantir os votos de Bolsonaro sem trazer a rejeição do ex-presidente.

As lideranças do Centrão não esperavam resultados expressivos de Flávio Bolsonaro nessas primeiras pesquisas, exatamente o contrário dos resultados da pesquisa da Quaest ? o que dificulta uma mudança de cenário. Diante disso, pode haver uma pulverização de candidaturas na direita.

Além da candidatura de Flávio Bolsonaro, que estimula a repetição da polarização, algumas candidaturas podem tentar quebrar a disputa entre Lula e Bolsonaro como, por exemplo, a de Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, que tem insistido na candidatura, mesmo com resistência interna do seu próprio partido.

No Palácio do Planalto, a percepção é que Flávio vai se consolidando como antagonista de Lula. O governo avalia que é mais interessante ter uma disputa de rejeição, ou seja, enfrentar um Bolsonaro na eleição do próximo ano, adversário já conhecido, do que enfrentar um nome de perfil mais moderado.

O Planalto avalia que essa pesquisa ajuda a consolidar o nome de Flávio Bolsonaro e cria em Tarcísio de Freitas uma insegurança muito grande de tentar se arriscar para uma aventura presidencial tendo uma reeleição mais tranquila ao Palácio dos Bandeirantes, na avaliação de interlocutores do presidente Lula.

Fonte G1 Brasília

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