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PF investiga se suspeitos de esquema desvios no INSS tentaram replicar fraudes na Caixa, mostra decisão do STF

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A Polícia Federal investiga se suspeitos de participação nos desvios em aposentadorias e pensões do INSS tentaram replicar o esquema também na Caixa Econômica Federal.

Informações sobre essa suspeita estão na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça que autorizou a nova fase da operação Sem Desconto, da Polícia Federal, nesta quinta-feira (18).

O documento não deixa claro se os desvios na Caixa de fato ocorreram e como exatamente eles aconteceriam. Ele destaca troca de mensagens entre investigados que apontam para um ?negócio da caixa”.

Segundo o documento, estavam envolvidos na expansão do esquema Hélio Marcelino Loreno, que, segundo a Polícia Federal, é suspeito de ser beneficiário direto dos desvios no INSS e que possui ligação com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS; e, também, Heitor Souza Cunha, funcionário da Caixa Econômica Federal.

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Os dois, Hélio Loreno e Heitor Cunha, foram alvos da nova fase da operação Sem Desconto, desta quinta. Eles não foram presos, mas vão usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de deixar o país. Mendonça também determinou o afastamento de Cunha de suas funções na Caixa.

A decisão aponta que, segundo representação da Polícia Federal, Hélio Loreno e Heitor Cunha teriam “participado da concepção de um esquema semelhante ao da fraude previdenciária, mas voltado diretamente aos clientes da Caixa Econômica Federal”.

Ainda de acordo com o documento, “essa articulação indica a expansão do esquema ilícito para além do INSS. Os crimes envolveriam outra entidade da Administração Pública indireta federal, de modo a violar a confiança de consumidores bancários”.

A decisão informa ainda que Heitor Cunha, segundo a PF, integra o “núcleo administrativo/servidores da organização criminosa que orbitava em torno de Antônio Carlos Camilo Antunes”.

E que ele passou a ocupar o cargo de diretor-executivo da Caixa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários em abril de 2024.

Na decisão, o ministro André Mendonça atendeu a pedido da PF para instaurar inquérito para investigar as suspeitas de estruturação de esquema desvio na Caixa.

Fonte G1 Brasília

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