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Em entrevista ao Jornal Nacional nesta sexta-feira (26), a candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) foi perguntada sobre sobre seu projeto de um programa de assistência para os trabalhadores informais. Assista ao vídeo acima.
O plano dela é uma espécie de seguro de renda para trabalhadores informais, que hoje são 40 milhões de brasileiros. Tebet descreveu a ideia como um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para os informais que estão no Auxílio Brasil e afirmou já ter números e valores relativos a implementação desse programa, apesar de não ter revelado quais são.
“A cada declaração, ele (o trabalhador informal) vai dizer o quanto ele realmente ganha na informalidade. (Digamos que) ele é um pedreiro e trabalha uma vez por semana e ganha R$ 150 ou R$ 190; no fim do mês ele ganhou R$ 800. Vamos colocar R$ 1 mil para facilitar minha conta: vamos depositar 15% (desse dinheiro). Isso faz parte da transferência de renda”, disse.
“É uma forma de garantir que excepcionalmente ele possa levantar (o saldo desse fundo), não é para efeito de previdência, é para efeito de sobrevivência, mesmo, ele poderia, em alguns casos (levantar o saldo)”, disse.
Pelo plano dela, esses trabalhadores poderão sacar o saldo duas vezes por ano. “Temos a forma de financiamento, e (essa forma) vai ser devidamente colocada”, disse a candidata. Ela afirmou que tem preocupação com a forma de financiar seu plano e que os maiores economistas liberais estão com ela. “E eles são caxias, rigorosos, e têm que ser, porque se não se aplica bem o dinheiro, se se gasta mais do que tem isso bate na inflação no preço da comida. Quem paga é o mais pobre”, afirmou.
Ela então sugeriu duas coisas: que há gastos do governo que podem ser cortados, como os de cartão corporativo e supersalários, e que se o Brasil voltar a crescer, haverá mais arrecadação.
Pesquisa Datafolha divulgada em 18 de agosto mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 32%. Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 7%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 2%.
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Outras entrevistas
A série de entrevistas com os candidatos do JN começou nesta segunda-feira (22), com Bolsonaro, que repetiu mentira sobre urnas eletrônicas, disse que aceitará o resultado das eleições “desde que sejam limpas e transparentes” e defendeu aliança com o Centrão.
Já Ciro, entrevistado da terça-feira (23), prometeu reavaliar o tom das críticas a adversários para reconciliar o país e propôs plebiscitos diante de impasses.
Na quinta-feira (25), Lula afirmou que “não pode dizer que não houve corrupção” e nos governos petistas, admitiu erros de Dilma e falou em pacificar o país.
Receberam convite para a sabatina os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho: Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet e André Janones (Avante), que depois retirou a candidatura.
Um sorteio realizado em 1º de agosto com representantes dos partidos definiu as datas e a ordem das entrevistas.
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Fonte G1 Brasília