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Neri diz que WF tem ?medo? e cita legalidade de sua candidatura

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O candidato ao Senado, Neri Geller (PP), disse em um vídeo divulgado nesta terça-feira (30), que o seu adversário, o senador Wellington Fagundes (PL) – que busca reeleição—, tem “medo” do resultado da disputa do pleito desse ano. O progressista, que teve seu mandato de deputado federal cassado na última terça-feira (23) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ainda enfatizou que está “legal perante a Justiça” e deve ganhar a disputa desse ano.

“A Justiça Eleitoral me deu as condições de disputar as eleições, portanto eu estou legal e vou disputar a eleição, vou ganhar e vou continuar trabalhando muito para ajudar o Estado de Mato Grosso. Meu adversário está com medo e coisa que eu não tenho e nós não temos, é medo, porque nós sempre trabalhamos com a verdade”, disse Neri.

O clima entre os candidatos ao Senado tem esquentado cada vez em Mato Grosso.

Na última, após ter seu mandato cassado, Neri chegou a “expor” uma delação premiada envolvendo Fagundes. A denúncia em questão, apontava um recebimento de uma propina no valor de R$ 1,5 milhão por parte do liberal.

Apesar da “troca de farpas” para ver que deve mais à Justiça, o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), saiu em defesa de Neri e enfatizou que o candidato só trouxe o caso à tona para não prevaricar.

Delação premiada

O documento em questão se trata de um depoimento de Pierre François Amaral de Moraes, onde aponta que Fagundes recebeu R$ 1 milhão em propina para sua campanha ao Senado Federal.

Conforme o relator, metade do dinheiro foi entregue ao filho Wellington em uma caixa de vinho. Datado em 2018 na Delegacia Especializada de Crimes Fazendários, na declaração, o empresário diz que intermediou a conversa entre Wellington e o então governador Silval Barbosa, que teria “repassado” o valor de R$ 1,5 milhão em propina.

De acordo com a denúncia, o valor foi repassado de forma “parcelada”, a primeira entrega do montante de R$ 500 mil foi realizada no apartamento do então deputado, a segunda, teria sido entregue ao filho de Wellington, em Rondonópolis, com o dinheiro em espécie dentro de uma caixa de vinho.

Outros R$ 500 mil teriam sido entregues para Lúdio Cabral, então candidato ao Governo do Estado, por meio de pagamentos via TED.

Fonte: Isso É Notícia

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