Depois dos bons dados da economia divulgados nesta semana, a equipe do presidente Jair Bolsonaro torce para que a melhora não tenha vindo tarde demais.
A expectativa é que eles sejam mais do que suficientes para garantir a realização de um segundo turno e permitir uma virada do presidente na etapa final da eleição. Até pouco tempo, assessores presidenciais falavam numa virada ainda no primeiro turno.
Nos últimos dias, o governo contabilizou pelo menos três notícias positivas na economia: o crescimento do Produto Interno Bruto no segundo trimestre foi de 1,2%, acima das previsões do mercado; a Petrobras anunciou uma nova redução no preço da gasolina; a taxa de desemprego recuou de 9,3% para 9,1% e o rendimento médio do trabalhador voltou a ter crescimento real.
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A equipe do presidente Bolsonaro conta, por sinal, com novas reduções do preço da gasolina até o dia da votação em primeiro turno, no dia 2 de outubro, gerando um clima favorável para o candidato à reeleição na reta final da primeira etapa da campanha presidencial.
?Vamos ter notícias boas da Petrobras até o dia da eleição?, disse um assessor de Bolsonaro ao blog.
A dúvida entre os assessores de Bolsonaro é sobre o “timing” da melhora no cenário econômico, se ela veio um pouco tarde para ter um peso significativo na eleição presidencial.
Segundo eles, impacto positivo, com certeza, haverá e já está acontecendo. Mas há temor de que não seja o suficiente neste curto espaço de tempo para gerar uma virada na disputa, que tem Lula liderando as pesquisas de intenção de voto.
A aposta é que essa melhora na economia é mais importante, inclusive, do que o novo valor do Auxílio Brasil e vai garantir pelo menos a realização de um segundo turno. E, com isso, os assessores de Bolsonaro avaliam que o presidente ganha mais tempo para colher os dados positivos da reação no cenário econômico.
?O segundo turno já vai acontecer num momento bem mais positivo na economia e isso vai ajudar o presidente a ter condições de fazer uma virada na reta final da eleição?, acredita um assessor presidencial.
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Fonte G1 Brasília