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Abílio apresenta projeto de lei que criminaliza apoio ao Hamas

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Foi apresentado pelo deputado federal Abílio Brunini (PL) nesta segunda-feira (09) um Projeto de Lei que criminaliza todo e qualquer apoio ao Hamas e ao Hezbollah, movimento islamista palestino, de orientação sunita, e organização política e paramilitar, e os classifica como grupos como organizações terroristas e marcar um posicionamento do Brasil no cenário internacional.

A proposta do parlamentar prevê uma detenção de 2 a 5 anos para quem se manifestar a favor das organizações palestina e libanesa, além do pagamento de multa. Abílio pretende equiparar a punição aos crimes de promoção do nazismo. Além disso, o projeto prevê que o governo “corte relações políticas e econômicas com países que financiam diretamente ou indiretamente o Hamas ou Hezbollah”. Por causa da escalada do conflito em Israel e na Faixa de Gaza, Abilio Brunini também informou que um pedido de urgência será apresentado para votar o PL rapidamente.

“Ao classificar o Hamas e o Hezbollah como grupos terroristas, este projeto visa alinhar a legislação brasileira à realidade enfrentada por várias nações e condenar, de forma inequívoca, as atrocidades cometidas por esses grupos contra o povo judeu e israelense, entre outros. A comparação com o crime de promoção do nazismo reforça a gravidade dos atos praticados por esses grupos. O apoio a organizações que promovem a violência, o genocídio e a intolerância deve ser veementemente repudiado. Portanto, solicito o apoio dos nobres colegas parlamentares para a aprovação deste projeto, reafirmando o compromisso do Brasil com a paz mundial, a justiça e a defesa intransigente dos direitos humanos”, justifica Abilio Brunini.

A guerra entre Hamas e Israel iniciou-se em 7 de outubro, último sábado, e já vitimou pelo menos 1.600 pessoas. O governo federal tem se colocado à disposição para discutir formas de apaziguar a situação.

O Itamaraty condenou os ataques do grupo palestino e convocou uma reunião extraordinária no Conselho de Segurança da ONU. No encontro, o Brasil, atual presidente do órgão, sublinhou que as partes devem se abster da violência contra civis e cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário.

Apesar disso, ainda não houve consenso entre os embaixadores sobre as medidas que a organização deveria tomar neste momento. Assim, o grupo deve se reunir mais vezes para que os membros-integrantes se posicionem definitivamente sobre o conflito que, em seu terceiro dia, já soma mais de 1.600 mortos.

Fonte: Isso É Notícia

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