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Abílio Brunini acusa população de procurar atendimento médico só para pegar atestados. E os médicos, dão?

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Em declaração gravada em vídeo, o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, afirmou que as UPAs da capital ficam lotadas nas segundas-feiras porque muitos cidadãos procuram atendimento com o único objetivo de obter atestados médicos — não por necessidade real de saúde, mas, segundo ele, para justificar ausências no trabalho ou “ilegalidades funcionais”? A fala levanta uma série de questionamentos graves: se o prefeito está certo, estaria ele afirmando que os profissionais da saúde pública em Cuiabá emitem atestados falsos? Que há conivência de médicos com práticas fraudulentas? Que tipo de evidência fundamenta essa acusação?

A insinuação atinge diretamente a reputação dos servidores da saúde, lançando dúvidas sobre sua ética profissional, responsabilidade técnica e compromisso com o serviço público. Se há médicos emitindo atestados sem base clínica, por que a prefeitura — que gere essas unidades — não atua formalmente? Há sindicâncias? Denúncias formalizadas? Ou estaria o prefeito apenas tentando justificar as unidades lotadas, agora que ele não pode mais gravar videozinhos de TikTok com denúncias, uma vez que atualmente é o próprio responsável pela gestão da cidade? Em vez de respostas técnicas ou medidas administrativas, Brunini aposta no discurso acusatório — mas se a realidade for mesmo essa, onde estão os protocolos, os controles e a supervisão esperada de um gestor público?

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