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Abílio toma posse sob a ausência das grandes lideranças

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Cuiabá assistiu, no primeiro dia de 2025, aos rituais de posse de Abílio Brunini como prefeito, mas o que se viu foi um espetáculo de ausências. Na Câmara de Vereadores e no Teatro Zulmira Canavarros, o que deveriam ser um momentos apoteóticos revelou um cenário morno, quase melancólico. Políticos de peso, especialmente aqueles ligados ao governador Mauro Mendes e ao vice Otaviano Pivetta, preferiram manter distância, como quem não quer sair na foto antes de ter certeza do roteiro.

Sob os holofotes, apenas dois deputados, parentes de vereadores eleitos. Na entrega da faixa com uma claque na plateia de candidatos a um emprego na gestão e um grupo de suplentes ocuparam espaços de destaque, enquanto o Senador Wellington Fagundes e o Deputado Federal Assis, talvez por razões protocolares, garantiram alguma ilusão de prestígio. Mas o vácuo era evidente.

E assim, Abílio começa sua jornada. Um homem que mobilizou apoios e foi alçado à chefia do Executivo, mas que, ao que tudo indica, enfrenta a solidão do poder antes mesmo de aquecer a cadeira do gabinete. Seus aliados de campanha, cautelosos ou descrentes, preferem observar à distância, esperando o desenrolar dos primeiros atos de sua administração.

O futuro? Incerto. As grandes lideranças locais e estaduais parecem esperar para medir o peso de suas promessas contra a realidade da gestão. Abílio, agora, está sob o teste definitivo: governar uma cidade complexa enquanto carrega, desde o primeiro dia, o fardo de provar que merece a confiança que recebeu nas urnas. Para ele, o tempo de discurso acabou — e o palco está vazio de plateia.

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