O suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão de Jair Bolsonaro (PL) foi utilizado para produzir provas a favor do filho do ex-presidente Jair Renan Bolsonaro, que em 2021 era investigado por tráfico de influência.
Segundo a Polícia Federal (PF), com a ordem do então ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, “alguns policiais federais utilizaram-se das ferramentas e serviços da ABIN para serviços e contrainteligência ilícitos e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal”, entre elas a aberta contra Jair Renan Bolsonaro.
Ainda de acordo com o material colhido pela investigação, integrantes do esquema de espionagem ilegal teriam monitorado até mesmo Allan Lucena, na época sócio de Jair Renan.
Em 2022, o caso foi encerrado, porque os policiais não viram indícios mínimos de que Jair Renan teria atuado para favorecer junto ao governo federal uma empresa de mineração que depois beneficiaria sua própria empresa.
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Fonte G1 Brasília