O prefeito mato-grossense do município de Tapurah, Carlos Alberto Capeletti (PSD), está acampado em Brasília junto de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e eleitores ‘antipetistas’ contra o resultado das eleições elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente. Conforme o gestor, ele chegou a encontrar o general Braga Netto – candidato à vice de Bolsonarona saída de um supermercado, onde foi garantido que “novidades devem ocorrer ainda nesta semana”.
Os atos acontecem desde o dia 30 de outubro, logo após o resultado do pleito ser anunciado. Os manifestantes pedem a anulação do pleito e a intervenção das Forças Armadas para “impedir” que Lula tome posse da presidência.
“Ele nos tranquilizou, falou que não é para nós nos preocupar. Falou também que vai acontecer algo muito bom para o Brasil até o final de semana. Ele estava com semblante muito bom, cara muito acessível, muito gente boa”, disse.
O movimento, que tem apoio maciço de caminhoneiros, chegou a Brasília no fim de semana e deve ter um grande reforço no feriado desta terça-feira (15), dia da Proclamação da República. Segundo Capeletti, cerca de 3 milhões de pessoas devem estar na Capital Federal para reforçar os protestos.
“Não podemos esmorecer, temo que ampliar esse movimento”, conclamou o prefeito. “Vamos acreditar nessa causa e fazer de tudo para que a gente consiga o apoio dos militares para fazer um brasil melhor”, finalizou.
Conforme divulgado pela Folha de São Paulo, o prefeito chegou a ameaçar “tomar o Congresso” caso o desejo da população não seja atendido.
“Se até o dia 15 de novembro o Exército não tomar alguma atitude em prol da nação brasileira e da nossa liberdade, nós vamos tomar atitude. Tenho certeza que, aos milhões lá, alguém vai ter uma ideia. Vamos tomar o Congresso, o STF (Supremo Tribunal Federal), até o Planalto. Se até lá o Exército não tomar uma atitude, vamos nós fazer uma nova Proclamação da República”, disse.
Acionado na Justiça por propaganda irregular
Durante a campanha, o prefeito anunciou o sorteio de um carro para incentivar os eleitores a votarem em Bolsonaro. Capeletti disse que colocaria os comprovantes de votação em uma urna e pediria para que uma criança sorteasse o papel do vencedor.
Ele foi obrigado pelo TRE-MT (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso) a cancelar a iniciativa e pedir desculpas pelas redes sociais.
Fonte: Isso É Notícia