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Adversários, Capi e Waldez apoiam o mesmo candidato ao governo do Amapá; estado é o único a unir PT de Lula, PL de Bolsonaro e PDT de Ciro

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Adversários políticos há mais de 20 anos, o ex-governador Capi (PSB) e o atual gestor Waldez (PDT) anunciaram apoio ao mesmo candidato ao Executivo estadual do Amapá nas eleições 2022: Clécio, do Solidariedade. O estado é o único do país a ter unidos PT de Lula, PL de Bolsonaro e PDT de Ciro no mesmo bloco em apoio a um candidato a governo.

O apoio de Capi, que deve ser candidato ao Senado pelo Amapá em outubro, foi anunciado por ele nesta quinta-feira (4), nas redes sociais do político, que é presidente do PSB. A convenção do partido é na sexta-feira (5). Ele escreveu que segue orientação de Lula, candidato à presidência pelo PT, em prol de um palanque amplo.

“Em nome da democracia e da unidade das esquerdas em torno de Lula atendemos o pedido e declaramos nosso apoio a Clécio, do Solidariedade, ao governo”, publicou.

A mais recente disputa política entre Capi e Waldez aconteceu no pleito ao governo de 2018. O candidato do PSB perdeu no 2º turno a eleição para o atual governador, Waldez, que termina em dezembro o 4º mandato à frente do Executivo.

Desde que deixou de ser território federal em 1988, o Amapá teve 4 governadores eleitos: Capi foi o 2º e teve duas gestões (em 1994 e 1998); e Waldez foi o 3º, sendo gestor por 4 mandatos (eleito em 2002, 2006, 2014 e 2018).

O PSB, partido fundado no Amapá por Capi, rompeu alianças com o PDT, de Waldez, em 1996. Desde então, os dois são considerados antagonistas. Eles se encontraram nas corridas eleitorais ao governo em 1998 e 2006, e ao Senado em 2010. Em 2014, Waldez venceu o filho de Capi, Camilo Capiberibe (PSB), que era o governador do Amapá na época e tentava a reeleição.

Quem é Clécio?

Ele foi o primeiro candidato oficializado na disputa eleitoral de 2022 no Amapá. Pelo menos 13 partidos anunciaram apoio ao candidato do Solidariedade. O vice da chapa é o economista Antônio Teles Júnior (PDT). O candidato tem amplo apoio de Davi Alcolumbre (União Brasil), que é senador pelo Amapá, foi presidente do Congresso Nacional entre 2019 e 2021, e tenta reeleição no Senado.

Aos 50 anos, este é o 5º pleito eleitoral que Clécio Luís Vilhena Vieira concorre, desde 2004. Ele já foi vereador e prefeito de Macapá, deixando o Executivo Municipal após 8 anos, em 2020.

Natural de Belém, no Pará, o político é formado em geografia pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). Ele também trabalhou como policial civil e foi secretário de Educação do estado aos 26 anos.

Clécio já foi do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), e da Rede Sustentabilidade. O candidato se filiou ao Solidariedade em março deste ano e estava sem partido desde as eleições de 2020, quando ele e a Rede não entraram em acordo sobre candidatura para a sucessão municipal.

Ele foi vereador por dois mandatos consecutivos, em 2004 e 2008. Clécio venceu a disputa pela prefeitura de Macapá pela primeira vez em 2012 e depois em 2016. Na história de Macapá, ele foi o segundo prefeito reeleito – além de João Henrique Pimentel.

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Fonte G1 Brasília

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