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O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que tomou posse nesta quinta-feira (1º) em cerimônia no Palácio do Planalto, já montou sua equipe. Um dos escolhidos, que será o “braço direito” de Lewandowski, é o advogado cuiabano Jean Keiji Uema. O jurista ficará com a Secretaria Nacional de Justiça, que é considerada estratégica.
Pela secretaria comandada por Uema passam, por exemplo, as indicações de ministros e de desembargadores para tribunais de todo o país.
Graduado em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Uema é mestre em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É militante do Partido dos Trabalhadores (PT) desde a juventude e chegou a trabalhar como chefe de gabinete do ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff (PT). Uema estava assessorando o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Equipe de Lewandowski
Além de Jean Uema irão compor o Ministério da Justiça o advogado e professor Manoel Carlos de Almeida Neto que comandará a Secretaria Executiva. Mário Sarrubbo, então procurador-geral de Justiça de São Paulo, foi escolhido para a Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Ana Maria Alvarenga Mamede Neves será a chefe de gabinete do ministro. O atual diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também vai ser mantido no cargo. O mesmo ocorrerá com o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Oliveira.
O novo ministro
Nascido no Rio de Janeiro, Ricardo Lewandowski é bacharel em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo e em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Entrou na magistratura em 1990 pelo Quinto Constitucional, como juiz no antigo Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo, permanecendo na função até 1997, quando foi promovido a desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Em 2006, assumiu como ministro do STF, indicado no segundo mandato de Lula. Ele presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2010 e 2012. De 2014 até 2016, foi presidente do STF.
Fonte: Isso É Notícia