Uma ala da equipe de transição de Lula (PT) defende a indicação de Josué Gomes para a presidência da Petrobras ou a nomeação dele para o Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio (Mdic), a ser recriado.
Filho de José Alencar, que foi vice-presidente nos dois mandatos anteriores de Lula, Josué está hoje à frente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde sucedeu Paulo Skaf, apoiador de Jair Bolsonaro (PL).
Na Fiesp, Josué está sob pressão de sindicatos que marcaram uma assembleia que pode levar à queda dele do cargo. A oposição a Josué é liderada por Skaf.
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A nomeação para ministérios pode ser feita diretamente por Lula. Já o presidente da Petrobras é indicado pelo governo, mas depende de aprovação do conselho de administração da estatal.
O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) chegou a ser cotado para chefiar a estatal, mas, atualmente, seu nome é o favorito para comandar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Inclusive, ele tem sondado nomes para compor sua diretoria. Entre os cotados estão o economista Nelson Barbosa e Márcio Lacerda.
Lula anuncia novos nomes esta semana
Nesta semana, Lula deve anunciar novos nomes para o seu ministério e órgãos do governo. Veja os cotados
- Ministério da Saúde: Nísia Trindade, presidente da Fiocruz;
- Ministério da Cultura: Margareth Menezes, cantora;
- Ministério do Planejamento: Bernardo Appy, economista, ou Esther Duek, economista;
- Secretaria-Geral da Presidência: Márcio Macedo;
- Ministério do Desenvolvimento Social: Simone Tebet, senadora (MDB-MS);
- Planejamento: Wellington Dias, senadora (PT-PI);
- Ministério dos Direitos Humanos ou Ministério das Mulheres: Anielle Franco, integrante da equipe de transição e irmã de Marielle Franco, ex-vereadora assassinada no Rio.
Além deles, a ex-ministra Miriam Belchior pode integrar o corpo técnico da Casa Civil, que será chefiada por Rui Costa (PT), ? no cargo de secretária-executiva ou equivalente; e o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assumirá um posto de articulação política.
Bernardo Appy também pode ir para a Secretaria de Política Econômica.
Na Educação, Reginaldo Lopes e Gabriel Chalita voltaram à bolsa de apostas.
Fonte G1 Brasília