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Alexander Cordeiro quebra recorde mundial no Brasileiro Sub-18 de Atletismo em Cuiabá

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Uma marca histórica foi alcançada em Cuiabá neste domingo. Durante o Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18, realizado no Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), o atleta Alexander Cordeiro Santa Cruz, do Instituto Ideal Brasil (RJ), brilhou no salto triplo, conquistando medalha de ouro, quebrando o recorde do campeonato e assumindo o topo do ranking mundial da categoria sub-18.

Alexander venceu a prova com um salto de 15,78 metros, com vento de 1.7 m/s, superando o jamaicano Amani Phillips, que até então liderava o ranking mundial da temporada com 15,66 m (0.9), marca registrada em março.

Além disso, Alexander quebrou o recorde do próprio campeonato, que pertencia a Thiago Jacinto Carahyba Dias, desde 2001, com 15,62 m.

Ao fim da prova, visivelmente emocionado, o jovem comemorou o resultado histórico:

– Com certeza era uma marca que eu queria. Todo mundo quer ser o primeiro, mas é preciso acreditar. E quando você chega lá, percebe que o trabalho foi o certo, que tudo foi feito com dedicação e determinação.

Alexander contou que começou com saltos regulares, com 15,05 m, queimou o quarto salto e teve um desempenho abaixo do esperado no quinto. Mesmo assim, se manteve confiante.

– Eu pensei: posso mais, vou fazer mais. Estava preparado para isso, e com o apoio do meu treinador, consegui a marca que buscava.

O atleta se referiu a Ormandino Rodrigues Barcelos, técnico com mais de 60 anos de carreira, que completa 80 anos em agosto.

O pódio foi completado por Guilherme da Silva Izidoro (Instituto Foz – ICLI-PR), que ficou com a prata ao saltar 15,18 m (vento de 2.3 m/s), e pelo mato-grossense Davi Souza de Lima (APADA-MT), que garantiu o bronze com 15,02 m (vento de 2.5 m/s).

Aos 16 anos, Davi é especialista no salto triplo e já acumula grandes resultados. Foi medalha de ouro nos Jogos da Juventude de 2024, com um salto de 15,55 metros, marca que figurou entre as dez melhores do mundo naquele ano.

O jovem talento é treinado por seus próprios pais: os ex-atletas olímpicos Maria Aparecida de Souza Lima e Vicente Lenílson de Lima.

Tradição do Brasil

O Brasil tem uma tradição de excelência no salto triplo, com uma verdadeira escola de grandes atletas que marcaram época no cenário olímpico. Ao todo, o país já conquistou seis medalhas olímpicas na prova.

O pioneiro foi Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico com ouros em Helsinque-1952 e Melbourne-1956. Depois vieram os feitos de Nelson Prudêncio, que garantiu prata na Cidade do México em 1968 e bronze em Munique-1972. E o lendário João Carlos de Oliveira, o “João do Pulo”, também brilhou, subindo ao pódio com o bronze em Montreal-1976 e novamente em Moscou-1980.

Já o recorde sul-americano da prova pertence a Jadel Gregório, com uma impressionante marca de 17,90 m, alcançada em 20 de maio de 2007, durante o GP Brasil Caixa, em Belém (PA). Antes disso, o recorde era justamente de João do Pulo, com 17,89 m.

Fonte GE Esportes

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