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Análise: Michelle Bolsonaro tem a pior notícia do mês, e rejeição entre independentes dificulta viabilidade da família Bolsonaro, diz diretor da Quaest

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A primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) teve a pior notícia entre os potenciais adversários de Lula na pesquisa Quaest sobre as eleições de 2026 divulgada nesta quinta-feira (13), segundo o diretor da consultoria, Felipe Nunes.

O levantamento aponta que Lula e Bolsonaro voltaram a empatar num eventual 2º turno, e que o petista segue à frente de outros potenciais adversários, mas viu a vantagem em relação a seis deles diminuir mais que margem de erro, que é de dois pontos para mais ou para menos.

Em relação a Michelle, a vantagem de Lula oscilou para baixo, mas dentro da margem de erro (veja os números abaixo). A ex-primeira-dama, agora, está nove pontos atrás do presidente, ante 12 na pesquisa anterior.

  • Ciro Gomes (PSDB): variou de 9 para 5 pontos, no limite da margem de erro;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): caiu de 12 para 5 pontos;
  • Ratinho Júnior (PSD): caiu de 13 para 5 pontos;
  • Romeu Zema (Novo): caiu de 15 para 7 pontos;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): caiu de 15 para 7 pontos;
  • Michelle Bolsonaro (PL): variou de 12 para 9 pontos, dentro da margem de erro;
  • Eduardo Bolsonaro (PL): caiu de 15 para 10 pontos;
  • Eduardo Leite (PSD): caiu de 23 para 13 pontos;
  • Renan Santos (Missão): é de 17 pontos (nome pesquisado pela 1ª vez).

“Michelle Bolsonaro tem a pior notícia do mês. Ela, que figurava entre os nomes mais competitivos da oposição [em maio, estava empatada tecnicamente com Lula], aparece agora com desempenho inferior ao da maioria dos adversários testados, com 35%, contra 44% de Lula”, diz Felipe Nunes.

A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 6 e 9 de novembro e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Rejeição entre os independentes dificulta viabilidade da família Bolsonaro, diz Nunes

O diretor da Quaest destaca, também, a rejeição dos nomes da família Bolsonaro entre os eleitores que se dizem independentes (nem lulistas, nem bolsonaristas, nem de esquerda, nem de direita).

Os três nomes da família testados – Eduardo, Jair e Michelle – têm os maiores percentuais de rejeição entre todos os nove eventuais adversários de Lula nomes pesquisados tanto na pesquisa geral como entre os eleitores independentes.

“Acompanhar a rejeição entre os independentes é crucial para entender o cenário. Por isso a família Bolsonaro tem tanta dificuldade de se viabilizar no ano que vem, a rejeição deles tem um piso de 70%”.

Nunes destaca também o crescimento da rejeição a Lula entre os independentes na comparação com outubro, de 54% para 64%. Leia mais aqui.

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Fonte G1 Brasília

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