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‘Anistia light’ enfurece bolsonaristas, que veem voto de Fux como oportunidade para pressionar Alcolumbre e Motta a livrar réus do golpe

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A ideia de uma “anistia light” ? que livre os réus dos ataques de 8 de janeiro, mas deixe de fora Jair Bolsonaro (PL) e outros réus do julgamento do golpe ? enfureceu bolsonaristas, que querem aproveitar o voto favorável ao ex-presidente dado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux na quarta-feira (10).

Como o blog mostrou, na mesma quarta, o senador Rogério Marinho (PL-RN) apresentou uma proposta nesse sentido ao líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Após consultar a família Bolsonaro, Sóstenes mandou avisar que não aceitaria.

Após a publicação do post, o senador Rogério Marinho negou ter feito a proposta ? “todas as nossas manifestações públicas reforçam a defesa de uma anistia ampla, geral e irrestrita”, afirmou ? mas lideranças do PL confirmam a apresentação dela.

Anistia light x anistia total

A ideia de uma anistia light é uma alternativa à proposta defendida pelo líder do PL na Câmara dos Deputados, que perdoa quem, a partir de 14 de março de 2019, seja alvo de investigação por “ofensa ou ataque a instituições públicas ou seus integrantes; descrédito ao processo eleitoral ou aos Poderes da República; reforço à polarização política; geração de animosidade na sociedade brasileira?.

Na prática, a medida beneficiaria diretamente Bolsonaro.

Já a anistia light surgiu no Senado e conta com a simpatia do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). Próximo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Alcolumbre vê essa proposta como uma alternativa para tirar fôlego dos pedidos de impeachment do magistrado.

Mas a família Bolsonaro é radicalmente contra ? deixando evidente que, desde o início, a defesa da anistia sempre teve por objetivo salvar o ex-presidente, e não os réus do 8/1. E uma das preocupações é que a anistia light tire fôlego da pressão que os Estados Unidos têm feito sobre o Brasil em razão do julgamento de Bolsonaro.

“Se a anistia light passar, a última ajuda vinda dos EUA terá sido o post do Trump. Eles não irão mais ajudar”, afirmou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao pai, segundo mensagens interceptadas pela PF na investigação sobre a tentativa de coação ao STF por parte dos dois. “Temos que decidir entre ajudar o Brasil, brecar o STF e resgatar a democracia OU enviar o pessoal que esteve num protesto que evoluiu para uma baderna para casa num semiaberto.”

Na manhã desta quinta-feira (11), o braço-direito de Eduardo Bolsonaro nos EUA, Paulo Figueiredo, disse ao blog que ou o Congresso dá andamento à anistia “ampla, geral e irrestrita” ou o grupo vai começar a pressionar por sanções e até a destituição de Alcolumbre e do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Fonte G1 Brasília

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