O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou nesta terça-feira (15) que o foco do governo no momento é restaurar o fornecimento após o apagão que deixou 25 estados e o Distrito Federal sem energia elétrica, e que “eventuais repercussões” serão definidas depois.
“Primeira preocupação que temos em um evento desse é restaurar o serviço e é exatamente isso que, nesse momento, o ministério está envolvido, o ONS, as empresas e a Aneel. Eventuais repercussões, depois que o problema está resolvido, é que nós vamos passar para essa etapa”, declarou.
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Os diretores da Aneel se reúnem às 14h, no Ministério de Minas e Energia, com representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), do ministério, da Empresa de Pesquisa Energética e agentes do setor para tratar do apagão.
“Um evento dessas proporções precisa ser avaliado com critérios para que possamos depois atribuir alguma causa específica. Nesse momento, não temos nenhuma causa a repassar”, declarou.
Na manhã desta terça, 25 dos 26 estados e o Distrito Federal foram afetados por um apagão elétrico. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o blecaute envolveu uma “ação controlada” ?ou seja, proposital ? para evitar que o problema na rede se espalhasse.
Até as 12h30 desta terça, segundo o Ministério de Minas e Energia:
- o fornecimento de energia havia sido retomado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste;
- todas as capitais do Nordeste também tiveram o suprimento de energia normalizado;
- as equipes técnicas estavam atuando para retomar o fornecimento de energia na região Norte e em outras localidades do Nordeste que ainda estavam sem energia.
De acordo com a pasta, estavam recompostos 41% do fornecimento na região Norte e 85% na região Nordeste.
Segundo o g1 apurou, em todo o país, apenas Roraima não registrou ocorrências de falta de energia nesta manhã. O estado é o único não ligado ao Sistema Interligado Nacional.
Também em nota, o Ministério de Minas e Energia reafirmou as informações do ONS e declarou que o ministro Alexandre Silveira determinou a criação de uma “sala de situação” para monitorar o caso.
Fonte G1 Brasília