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Após AL barrar RGA, sindicalistas apontam: “greve se tornou inevitável”

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Os deputados estaduais ignoraram os pedidos dos servidores públicos do estado, que mais uma vez lotaram as galerias da Assembleia Legislativa e decidiram arquivaram o projeto de decreto legislativo que possibilitava o pagamento de 4,19% da RGA relativa ao ano de 2018.

Com isso, começa a tomar corpo a possibilidade de uma greve geral do funcionalismo público do Estado.

“Iremos sim endurecer o movimento, já que não temos abertura para negociação [com o Governo] e a própria Casa de Leis vota contrária à possibilidade de um diálogo institucional com os secretários. A greve se tornou inevitável. Com a paralisação, iremos mostrar nossa força”, declarou Carmem Machado, que preside o Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde (SISMA).

Representantes de várias carreiras do serviço público estadual acompanharam a votação no plenário como forma de protesto pela defesa da RGA, que é direto do servidor. Porém, com 11 votos contra e 8 a favor, os deputados estaduais não aprovaram o texto.

Votaram contra o direito dos servidores, os deputados: Nininho (PSD), Xuxu Dal Molin (PL), Dr. Gimenez (PSB), Gilberto Cattani (PL), Romoaldo Júnior (MDB), Dilmar Dal Bosco (União Brasil), Valmir Moretto (Republicanos), Max Russi (PSB), Wilson Santos (PSD), Carlos Avalone (PSDB) e Dr. João (MDB).

Se ausentaram da votação: Allan Kardek (PSB), Faissal Calil (Cidadania), Sebastião Rezende (União) e Dr Eugenio (PSB).

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