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Após assassinato de petista por apoiador de Bolsonaro, ministro da Justiça pede respeito à vida e às opiniões

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O ministro da Justiça, Anderson Torres, se manifestou nesta segunda-feira (11) após o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Torres prestou solidariedade as familiares e defendeu o respeito à vida e às opiniões individiduais.

O ataque ocorreu durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda, no sábado (9). Ele foi alvo de disparos feitos pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho. Na troca de tiros, Garanho também foi ferido. Ele foi internado em estado grave, mas estável.

A celebração era realizada em um salão de uma associação da cidade. O tema da festa era o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adversário de Bolsonaro na eleição.


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O boletim de ocorrência cita que Guaranho chegou ao local da festa gritando “Aqui é Bolsonaro!”. O secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, informou que a Polícia Civil investigará a motivação do crime e adiantou a possibilidade de se tratar de um caso de intolerância política.

O ministro da Justiça escreveu em uma rede social que está em contato com a Secretaria de Segurança do Paraná e que colocou a estrutura do ministério à disposição do governo estadual.

“Meus sentimentos às famílias que tanto perderam com o triste episódio das agressões em Foz do Iguaçu . A vida é nosso bem maior, e ela deve ser respeitada, assim como nossas opiniões. Estou em contato com a SSP do Paraná e com o governador Ratinho Júnior , ofereci apoio total do #MJSP”, disse Torres.

Quem é Jorge Guaranho?

Jorge Guaranho se apresenta no Twitter como “policial penal federal, conservador e cristão”. Diversas postagens em suas redes sociais demonstram seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Em uma das publicações, o policial penal é visto ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do Presidente da República .

Outra foto mostra Guaranho fazendo um gesto característico do presidente, que simula armas com as mãos. Segundo a delegada de Polícia Civil Iane Cardoso, ele é um dos diretores da associação onde o crime aconteceu.

Fonte G1 Brasília

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