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Após Bivar desistir, União Brasil deve lançar Soraya Thronicke como candidata ao Planalto nesta sexta

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O União Brasil deve oficializar nesta sexta-feira (5), em convenção nacional do partido em São Paulo, a candidatura da senadora Soraya Thronicke (MS) à Presidência da República.

Anunciada no início da semana, a pré-candidatura da senadora foi decidida pela cúpula do partido em substituição ao então pré-candidato da sigla ao Planalto, o deputado federal Luciano Bivar (PE) ? lançado pelo União em maio.

O União Brasil ainda não anunciou o nome que vai completar a chapa de Soraya ao Planalto, mas deve tomar a decisão até esta sexta ? último dia para a realização de convenções partidárias, segundo o calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Presidente nacional do União, Bivar desistiu após investidas de aliados do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. O político de Pernambuco deve disputar reeleição à Câmara dos Deputados.

Criado a partir da fusão do DEM e do PSL, o União Brasil teve o apoio disputado por várias siglas por ter, entre seus “ativos”, as maiores fatias do fundo de financiamento público de campanha (R$ 776,5 milhões) e do tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV.

Mesmo com as investidas e negociações paralelas nos estados, Soraya diz acreditar que não será abandonada pelo partido nesta sexta. Na última terça, em São Paulo, Luciano Bivar e o vice-presidente do União, Antonio de Rueda, garantiram que há ?consenso? para a confirmação do nome da senadora.

As convenções partidárias marcam a confirmação de candidaturas e acordos para coligações. Os partidos têm até o dia 15 de agosto para registrar os candidatos. No caso da disputa ao Planalto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já recebeu os pedidos de Sofia Manzano (PCB), Pablo Marçal (Pros), Léo Péricles (UP) e Felipe d?Avila (Novo).


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Com a confirmação do nome de Soraya Thronicke pelo União Brasil, esta disputa presidencial terá a maior participação feminina desde a redemocratização. O recorde anterior havia sido estabelecido em 2014, quando Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (à época, no PSB) e Luciana Genro (PSOL) disputaram o Planalto.

Desta vez, serão quatro mulheres encabeçando chapas: Soraya Thronicke, Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB) e Simone Tebet (MDB). Elas, no entanto, ainda não serão maioria. Oito candidaturas masculinas foram oficializadas pelos partidos desde o início das convenções partidárias.

Senadora de primeiro mandato e novata em disputas eleitorais, Soraya é apresentada pelo União Brasil como ?liberal na economia e defensora da família?. Aos 49 anos, ela é formada em direito e começou na política ao se filiar ao Partido Novo em 2017.

A primeira disputa eleitoral de Soraya foi ao Senado em 2018 pelo então PSL. Com 373.712 votos, ela foi eleita na onda de candidaturas bolsonaristas. Mais tarde, Soraya viria a romper com o presidente Jair Bolsonaro. No Senado, Soraya presidiu a Comissão de Agricultura.

Fonte G1 Brasília

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