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Após criar novo programa, governo revoga ‘Abrace o Marajó’, alvo de críticas por falta de participação social

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O governo federal revogou o programa “Abrace o Marajó”, criado em 2019 pelo então Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A medida foi publicada nesta terça-feira (5).

Lançado pela então ministra Damares Alves, o “Abrace o Marajó” foi criado com objetivo de facilitar o acesso aos direitos humanos da população que vive no Arquipélago do Marajó. A região conta com cerca de 500 mil habitantes.

À época do lançamento, o governo anunciou que um dos pilares do programa seria o combate à exploração sexual e violência contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos.

Em 2021, entidades da região criticaram as ações do programa, alegando que se “resumiam à entrega de cestas básicas”, além de apontar que não havia participação popular.

Depois disso, órgãos como a Defensoria Pública da União e do Ministério Público Federal sugeriram que o governo federal adotasse medidas para “garantir a efetiva participação social” no programa.

Programa substituto

Em maio deste ano, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania anunciou um novo programa na região, batizado como “Cidadania Marajó”, substituindo o projeto que foi revogado.

O novo programa também tem como objetivo o combate ao abuso exploração sexual na região, além de promoção dos direitos humanos e acesso a políticas públicas.

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Fonte G1 Brasília

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