O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa na manhã desta segunda-feira (17) de uma reunião com o ministro Rui Costa e a equipe econômica. De acordo com o Palácio do Planalto, trata-se de um encontro da junta orçamentária do governo.
- Rui Costa, ministro da Casa Civil;
- Fernando Haddad, ministro da Fazenda;
- Simone Tebet, ministra do Planejamento;
- Esther Dweck, ministra da Gestão.
Marcada para as 10h30, no Planalto, a reunião ocorrerá após o presidente afirmar que pediu a Rui um encontro da junta para discutir os gastos do governo federal.
“Eu quero fazer a discussão sobre o orçamento e quero discutir os gastos. O que muita gente acha que é gasto, eu acho que é investimento”, afirmou Lula no sábado (14), ao encerrar viagem à Itália.
O presidente deu a declaração em um cenário de pressão de economistas, empresários e investidores para que o governo reduza despesas. Entre as propostas, está a mudança nas regras que tratam dos investimentos mínimos em saúde e educação, a fim de equilibrar o orçamento.
Lula, no entanto, afirmou que não fará ajuste de contas “em cima dos pobres”. O presidente costuma frisar, em discursos, que considera “investimento” o dinheiro destinado à educação. Na semana passada, ele destacou que não pensa em economia apartada do lado social.
Na última quinta-feira (13), a ministra Simone Tebet (Planejamento) afirmou que a proposta de cortar os valores mínimos de investimento em saúde e educação é um plano que está “no final do alfabeto” de ideias do governo. “A gente tem muita coisa antes aí para trabalhar”, disse.
Tebet se reuniu na quinta com o ministro Fernando Haddad (Fazenda). Após o encontro, Haddad anunciou que a equipe econômica vai intensificar a agenda de trabalho em relação aos gastos públicos, e que deve focar, nas próximas semanas, na revisão de despesas.
Tebet afirmou que a revisão dos gastos faz parte do planejamento para o ano de 2025, cujo projeto de lei orçamentária deve ser enviado em agosto. Para ela, há um cardápio de opções pelo lado das despesas. No entanto, a ministra reconheceu que há poucas opções para aumento de receita.
Fonte G1 Brasília