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Após Janaina criticar reconduções na AL, Botelho rebate e cita “herança de Riva”

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O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (UB), rebateu as críticas da 1ª vice-presidente, deputada Janaina Riva (MDB), e afirmou na última quinta-feira (19) que as reconduções na Mesa Diretora do Legislativo são uma herança do pai da emedebista, o ex-deputado estadual José Riva.

Nesta semana, durante uma entrevista à rádio Metrópole FM, Janaina foi dura na fala e disse que é necessário “acabar com esse coronelismo” na AL, citando a perpetuação de Botelho e do primeiro-secretário, o deputado Max Russi (PSB), em cargos da Mesa Diretora.

Ao rebater as críticas em entrevista ao programa Estúdio, da TV Cidade Verde, Botelho também se posicionou contra as reconduções seguidas e citou o pai de Janaina, José Riva, que implementou a reeleição na Mesa Diretora e esteve como presidente do Legislativo por diversos anos.

“Ela está certa, está correta. Isso deveria ter acabado lá atrás, inclusive quem criou isso dentro da Assembleia foi o pai dela, porque o Riva foi quem realmente transformou a eleição de presidente para a reeleição. Não foi ninguém quem criou, foi ele. Então, agora é muito fácil falar, já usufruiu de tudo. Agora, tem que acabar mesmo, sou contra perpetuar, eu acho que não deve, ela está certa nesse aspecto”, pontuou Botelho.

Em junho do ano passado, o plenário da ALMT aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 2/2021, proibindo a reeleição do presidente e primeiro-secretário na eleição imediatamente subsequente. A iniciativa, do deputado Wilson Santos (PSD), teve construção de Botelho. O presidente da Casa de Leis citou ainda que Janaina foi contra a medida, na época.

“Agora, o mais importante nisso é o legado de mudanças que nós deixamos, essa PEC não é dela, ela não era favorável no início, é bom que se diga, ela é PEC é de autoria do Wilson Santos e quem montou ela para o deputado Wilson foi o deputado Eduardo Botelho, pode perguntar para o deputado Wilson. Então, essa é a questão. Tem que realmente acabar, eu não sou favorável a ficar eternamente lá comandando, o poder tem que ser dinâmico, tem que ter outras pessoas tem que participar”, enfatizou.

O imbróglio jurídico sobre a eleição da Mesa Diretora foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a recondução de Botelho pela terceira vez à presidência em junho do ano passado. Entretanto, em fevereiro deste ano, a Suprem Corte revogou a decisão e o parlamentar retornou como presidente. O mérito do caso ainda está em julgamento pelos ministros.

Fonte: Isso É Notícia

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