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Após novas pesquisas, rejeição de Bolsonaro segue como maior desafio e gera atritos na campanha

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Depois de uma nova rodada de pesquisas, a rejeição ao presidente Jair Bolsonaro segue como principal desafio da campanha pela reeleição e motivo de atritos dentro de seu comitê.

No novo Datafolha, a taxa de rejeição oscilou para cima, passando de 51% para 53%, o que gerou conflitos na equipe de Bolsonaro em Brasília.

A avaliação é que, enquanto a equipe principal do comitê trabalha para reduzir a rejeição do eleitorado a Bolsonaro, o grupo que cuida das redes sociais, com forte ascendência sobre o presidente, opera no sentido contrário, contribuindo para elevar as resistências ao candidato, principalmente entre o eleitorado feminino.

Segundo assessores da campanha, são dois grupos trabalhando como forças opostas, que acabam se anulando, impedindo que a rejeição a Bolsonaro caia, permanecendo acima dos 50%, o que torna impossível a sua reeleição no retrato do momento.

Nas redes sociais, por exemplo, apoiadores do presidente seguem atacando a jornalista Vera Magalhães, alvo recente de Bolsonaro e do deputado bolsonarista Douglas Garcia.

O presidente Bolsonaro tem atuado para acalmar os ânimos entre os dois grupos. Só que, segundo interlocutores, apesar de concordar que é preciso encerrar as disputas dentro da campanha, Bolsonaro sempre dá mais ouvidos à ala mais radical, comandada por seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro.

O resultado é que o presidente dá declarações na busca de suavizar suas críticas, mas logo depois volta ao ataque. ?Aí vira uma soma de resultado zero?, diz um aliado do presidente.

Em relação ao resultado do Datafolha, que mostrou Lula com 45%, estável, e Bolsonaro oscilando um ponto para baixo, de 34% para 33%, uma diferença de 12 pontos, a equipe do comitê segue dizendo que seus levantamentos mostram resultados diferentes, principalmente em São Paulo. Enquanto o Datafolha mostra Lula à frente no estado, as pesquisas do comitê indicam um empate, com Bolsonaro numericamente à frente.

Além disso, nos levantamentos do comitê de Bolsonaro, a rejeição de Lula estaria subindo, e não ficando estável em 38% como mostrou o Datafolha. Por sinal, a estratégia da equipe de marketing do presidente é aumentar ainda mais o tom dos ataques contra o petista nas próximas duas semanas.

Fonte G1 Brasília

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