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Após PF apontar indícios de crimes, PGR pede que Supremo arquive inquérito contra Ciro Nogueira

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A Procuradoria-Geral da República pediu nesta sexta-feira (6) que o Supremo Tribunal Federal arquive uma investigação contra o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, por recebimento de suposta propina.

A manifestação da vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, ocorre após a Polícia Federal dizer ao STF que reuniu indícios de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro supostamente cometidos por Nogueira. A PGR discordou do entendimento da PF.

Agora, cabe a relatora do caso, ministra Rosa Weber, analisar a manifestação de Lindôra.

A apuração começou em 2018. A PF apontou que o empresário Joesley Batista pagou propina ao PP em troca de apoio para a reeleição da então presidente Dilma Rousseff e a sustentação política do segundo mandato. O esquema, segundo o relatório, se estendeu de 2014 a 2017.

Segundo o depoimento de Joesley à PF, o pagamento de propina envolveu a entrega de uma mala com R$ 500 mil ao então senador Ciro Nogueira, presidente do PP desde abril de 2013 (atualmente, licenciado para exercer o cargo de ministro).

Veja detalhes do relatório da PF sobre o caso no vídeo abaixo:


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A PF também diz ver indícios de crimes de Gustavo Lima, irmão de Ciro Nogueira; Edinho Silva, então tesoureiro da campanha do PT; Joesley Batista e Ricardo Saud, ambos executivos da J&F à época.

O relatório diz que ?parte da vantagem indevida foi encaminhada ao Partido Progressista, por determinação de Ciro Nogueira, por intermédio de doação eleitoral oficial, como consta nos recibos da prestação de campanha”.

“Outra parte, cerca de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) foi repassado em espécie, por intermédio do Supermercado Comercial Carvalho, para Gustavo Lima, irmão de Ciro Nogueira, que se incumbiu da tarefa de pegar o dinheiro e repassar para Ciro Nogueira?, seguem os investigadores.

Ainda de acordo com a PF, Joesley prometeu pagamento de R$ 8 milhões a Ciro Nogueira em troca do adiamento de uma reunião do PP que, na época, decidiria se o partido deixaria ou não a base de apoio ao governo Dilma.


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PGR

A PGR afirmou ao STF que as investigações não reuniram provas que confirmem a versão dada por colaboradores de que houve o pagamento de propina ao ministro.

?Como se vê, não foram colacionados aos autos elementos de prova que corroboram as narrativas dos colaboradores no sentido que as doações oficiais e os pagamentos de valores em espécie tenham ocorrido com o propósito de financiar a compra do apoio do PP para a candidatura de Dilma Rousseff, nas eleições de 2014?.

Fonte G1 Brasília

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