Fred Moraes
Única News
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O senador Jayme Campos (União Brasil) durante sua agenda de compromissos em Brasília nesta terça-feira (06), se reuniu com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, para levantar respostas aos questionamentos do setor madeireiro do Estado que se queixa de embargos das cargas de madeiras que acarretaram em uma queda expressiva nas exportações.
O setor afirmou que servidores do órgão paralisaram as atividades para cobrar melhores condições de trabalho como o aumento de fiscalizadores no Porto de Paranaguá, prejudicando a liberação e o embarque das cargas.
Jayme disse que o atraso das madeiras ocorre há pelo menos três meses, e o ramo está completamente travado.
“Há quase três meses dessa situação, onde quase tudo está travado. A estrutura está muito aquém do necessário. Muitos pedidos estão sendo cancelados devida a demora na liberação dessas cargas. Os empresários locais somam prejuízos incontáveis”, destacou o senador.
Para o empresário Frank Rogieri de Souza Almeida, presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), que participou de forma virtual da reunião, a solução mais urgente seria a utilização do Porto Seco em Cuiabá, e a colocação de mais funcionários para o atendimento das demandas.
O presidente do Ibama disse ao senador que é favorável à utilização do Porto Seco e que só precisa ser analisada a questão de logística. Rodrigo Agostinho informou que deverá ir pessoalmente ao Porto de Paranaguá para averiguar o movimento que está retardando as exportações. Segundo disse, não é uma situação normal. Ele afirmou que o porto hoje conta com 10 funcionários e que o Porto de Belém conta com 15 servidores do órgão.
As vendas de madeira mato-grossense para outros países movimentaram US$ 70,9 milhões em 2023. Comparado com os demais estados exportadores brasileiros, Mato Grosso ocupa o 4º lugar no ranking nacional, ao embarcar 68.677 toneladas do produto florestal para o exterior, de janeiro a setembro de 2023. A madeira do Estado é extraída de áreas com projeto de manejo florestal sustentável, segundo observou o senador Jayme Campos, ao criticar os prejuízos causados ao setor e também a economia do Estado.
Fonte: Isso É Notícia
