REDES SOCIAIS

26°C

Após reação de Alcolumbre, relator da indicação de Messias segue confiante e responde que adiamento não é voto

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

O senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), mencionou nesta quarta-feira (3) que o adiamento da sabatina pelo presidente do Senado, Davi Acolumbre (União Brasil-AP), não é garantia de voto favorável ou contrário a Messias.

Ao ser questionado pela TV Globo sobre o assunto, Rocha respondeu: ?Zero [garantia de voto]. Mas ganhamos tempo para as pessoas conversarem. Colocamos o pino de volta na granada?, pontuou ? repetindo a frase dita por Alcolumbre após anunciar o cancelamento da sabatina.

“Foi por um triz”, prosseguiu o relator. A data inicialmente marcada por Alcolumbre para a sabatina na CCJ era 10 de dezembro ? prazo considerado curto pelo governo para que Messias conquistasse votos para ser aprovado.

Nesta terça (2), contudo, o presidente do Senado anunciou o cancelamento do calendário previsto, como adiantou o g1.

@media (min-width: 768px) {
.cxm-block-video__container–vertical #wp3-player-edbmd .clappr-player .poster__play-wrapper > svg {
width: 50%;
height: 50%;
}
}

Na mesma ocasião, o relator almoçou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), responsável pela indicação de Messias ao STF. A conversa foi a pedido do parlamentar, que sentiu ser urgente alertar pessoalmente Lula sobre os riscos envolvendo a indicação.

Para ter o nome aprovado no plenário do Senado, Messias precisa de no mínimo 41 votos. Segundo o relator, que também é vice-líder do governo, o presidente da República não tem plano “B”.

?Lula vai até o fim com Jorge Messias. Vamos trabalhar para aprovar. Inclusive para que Davi Alcolumbre também apoie a indicação. Se vamos conseguir, não sei?, friso.

A avaliação no gabinete do advogado-geral da União é que o cancelamento da sabatina, embora não seja a situação ideal, foi a melhor solução considerando a conjuntura de crise entre governo e Senado (leia mais abaixo).

Há o reconhecimento de que caso ocorresse na semana que vem, conforme previsto, a probabilidade de rejeição seria muito grande.

Mesmo após o adiamento, Messias irá manter para esta quarta a agenda de visitas aos gabinetes já previamente acertadas com senadores.

Crise entre poderes

Desde que o ministro Luís Roberto Barros anunciou a antecipação da aposentadoria no STF, Alcolumbre defendeu e fez articulações em torno do nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu aliado no Senado.

No entanto, Lula optou pela indicação de Jorge Messias, que já ocupou diversas funções em governos petistas e desde 2023 exerce o cargo de advogado-geral da União.

Embora tenha formalizado a indicação no Diário Oficial da União (DOU), o governo não enviou ao Senado a mensagem que formaliza a indicação de Messias, o que, nos bastidores, foi classificado como uma forma do governo ganhar tempo para que Messias fizesse campanha.

Na prática, sem a mensagem, a Casa não conseguiria analisar a indicação no cronograma anunciado inicialmente por Alcolumbre.

Desde então, o presidente do Senado vem criticando a demora.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS