O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes abriu nesta quarta-feira (29), um inquérito investigativo contra a deputada federa por Mato Grosso, Coronel Fernanda (PL), após indícios de que a parlamentar teria financiado os atos antidemocráticos em Brasília no dia 8 de janeiro deste ano. A solicitação foi feita pela Polícia Federal (PF).
O inquérito irá investigar se a liberal organizou ônibus de manifestantes mato-grossenses para comparecer no ato que resultou na destruição das sedes dos Três Poderes.
A representação pela abertura de inquérito se baseia no depoimento revelado pelo UOL Notícias.
Em reportagem divulgada pelo portal no dia 16 de março, um depoimento de uma manifestante do ato golpista revelou que a coronel “patrocinou” a ida dos manifestantes até a capital federal. Gizela Cristina Bohrer, de 60 anos, é aposentada e residente em Barra do Garças (MT) e relatou a Polícia Federal que a deputada federal bolsonarista, Coronel Fernanda (PL) foi uma das organizadoras da caravana que saiu de Mato Grosso para a capital federal.
De acordo com o colunista Aguirre Talento, Gizela apontou a deputada federal e dois candidatos a deputado estadual no ano passado: Analady Carneiro da Silva e Rafael Yonekubo, ambos do PTB. Procurado pela reportagem do Uol, os três negaram participação.
Gizela contou ainda que além da viagem, toda a alimentação foi gratuita. Além de citar os nomes, Gizela apresentou os números telefônicos da deputada e dos outros dois candidatos, que usam até hoje o número.
Ao UOL, coronel Fernanda negou as acusações e afirmou que organizou apenas as caranas para o 7 de setembro em anos anteriores. “Não tenho participação e nem sei quem é essa pessoa que está falando”, disse Fernanda.
Fonte: Isso É Notícia