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A publicação de um vídeo no Instagram, feito pela vereadora Edna Sampaio (PT), caiu como uma bomba na Câmara Municipal de Cuiabá. O conteúdo usava uma canção da cantora Iza, chamada “Fé”, com fotos da vereadora em “andanças” e quando chegava no refrão que diz: “Fé pra quem não perde o foco, fé pra enfrentar esses filha da puta”, a petista colocou fotos de alguns vereadores citando-os indiretamente.
O primeiro a responder a hostilidade do vídeo foi o presidente da Câmara Municipal, Chico 2000 (PL), que em alto e bom som, afirmou que Edna usa o vitimismo para atacar os parlamentares e usa agressividade para se defender das acusações de “rachadinha”.
“Agora o pano de fundo desse despautério da vereadora certamente é para ofender os seus pares xingando as suas mães, não havendo motivo outro da vereadora Edna postar um vídeo descabido no Instagram dela com uma música dizendo que tem que ter fé para enfrentar esses filhos da puta. Foi claro o ato de ataque aos colegas de Parlamento. O palavrão usado no Instagram da vereadora é machista e misógino, o que contradiz a vereadora, que diz neste parlamento que luta contra o machismo e a misoginia”, diz trecho da nota.
Em seguida, foi a vez da vereadora Maysa Leão (Republicanos) utilizar a tribuna, levar o vídeo para o plenário e afirmar que ela aparece constantemente nas redes sociais da petista, sempre sendo tachada de “inimiga” ou “extrema-direita”, e queria destruir uma mulher negra no poder. Maysa refutou as acusações e exigiu respeito da colega de parlamento.
“Na imagem do vídeo aparece a minha pessoa, não é a primeira vez que apareço nas redes da senhora. Desde que iniciou o processo contra a senhora, estive presente para ouvir todas as oitivas, sem fazer julgamento. Sempre apareci nas redes da senhora, quando disse nominalmente eu fazia parte de um grupo de extrema-direita que queria destruí-la, isso é mentira, sempre respeitei a senhora. Não use a minha imagem para colocar em grupos quais eu não pertenço, irei me posicionar quando o processo legal acontecer”, disse Maysa.
Depois, o vereador Dilemário Alencar () subiu ao plenário afirmou que a conduta de Edna é chula, e que a vereadora fala na tribuna e pratica na vida não tem nada a ver uma a outra. Ele pontua que ao xingar de “filhos da puta” a petista acaba cometendo o crime de misoginia e agressiva, e exigiu o respeito da colega.
“Vocês viram aí, ela coloca uma música chula dessa, usou a imagem dessa Casa, da Ordem dos Advogados do Brasil, Polícia Federal e ainda diz que está sendo perseguida por ser negra. Eu nunca desrespeitei a vereadora aqui, agora é questão de conduta, ela fala que é contra a misoginia e machismo, aí posta um vídeo que fala filho da puta, o xingamento mais misógino. O que ela fala aqui na tribuna da Câmara e pratica no dia-a-dia não tem nada a ver. É uma questão de conduta”, finalizou o vereador.
Já a vereadora Michelly Alencar (União Brasil) usou uma entrevista à imprensa para criticar a postura da colega de parlamento. “Uma baixaria promovida pela vereadora, baixaria promovida por alguém que comete algo que está sendo investigado e ao invés de responder sobre o crime, ataca todo mundo. Ela acha que é normal chamar seus pares de filhos da puta e acha normal utilizar o ataque para se defender”, concluiu a vereadora.
Fonte: Isso É Notícia