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Aposentadoria de Silvinei Vasques pode ser cassada, diz corregedor da Polícia Rodoviária Federal

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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques pode ter a aposentadoria cassada se ficar comprovada a tentativa de atrapalhar o segundo turno das eleições com operações em rodovias.

A possibilidade foi confirmada ao blog pelo atual corregedor-geral da PRF, Vinícius Behrmann.

Segundo ele, a cassação da aposentadoria pode ser uma das consequências do processo administrativo que tramita junto à Corregedoria-Geral da União (CGU) e apura a conduta de Silvinei Vasques no contexto das eleições 2022.

De acordo com o Portal da Transparência, Silvinei Vasques recebe hoje pouco mais de R$ 18 mil brutos por mês como aposentado.

Vasques foi preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (9) como parte das investigações da Polícia Federal sobre o caso. A prisão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito penal que também apura essas condutas.

Silvinei ingressou na PRF em 1995 e fez parte da corporação por 27 anos. Em dezembro de 2022, recebeu aposentadoria voluntária integral ? ou seja, sem perda de salário.

Vasques havia sido exonerado do cargo de diretor-geral pelo então presidente Jair Bolsonaro dias antes. Naquele momento, Bolsonaro já tinha perdido a reeleição e cumpria as últimas semanas de mandato.

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Atual gestão da PRF acompanha

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal informou que colabora com as investigações e que o atual corregedor-geral, Vinícius Behrmann, acompanha a operação desde o início da manhã na sede da PF em Brasília.

“A PRF colabora com as autoridades que investigam as denúncias de interferência do ex-diretor-geral no segundo turno das eleições para a Presidência da República, em 30 de outubro de 2022, com o fornecimento de dados referentes ao trabalho da instituição, como o número de veículos fiscalizados e multas aplicadas nas rodovias federais”, diz o comunicado.

“Paralelamente às investigações no STF, foram abertos três processos administrativos disciplinares, no âmbito da PRF, para apurar a conduta do ex-diretor-geral. Os procedimentos foram encaminhados à Controladoria-Geral da União (CGU), órgão com competência para apurar a conduta do ex-diretor-geral da PRF”, afirma a corporação.

Fonte G1 Brasília

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