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Assis diz que Dino protege bandido e prefere se calar em não comentar morte de policial

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O deputado federal de Mato Grosso, Coronel Assis (UB), teceu diversas críticas ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, após ele afirmar que a operação da Polícia Militar de São Paulo, que culminou em 10 mortes, foi “desproporcional”.
Durante sua participação na Comissão de Segurança, no Congresso, Assis ressaltou que a fala de Dino é de uma inversão de valores “absurda”.

A operação aconteceu no Guarujá, litoral paulista, após a morte do policial militar de São Paulo, Patrick Bastos Reis, na noite de 27 julho. Ele era membro da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) e foi baleado em uma ronda. Reis morreu durante o atendimento médico.

Para o Coronel, Flávio Dino preferiu proteger “bandidos mortos” e ignorou a morte do policial. Além disso, afirmou que o ministro apenas critica e desqualifica os policiais.

“Infelizmente, o ministro no primeiro momento se calou diante da morte desse defensor da sociedade. E depois, quando se manifestou disse: “A reação não parece proporcional ao crime cometido”. Pergunto a vocês meus amigos, a vida do policial que foi ceifada não tem valor? O policial foi tratado como nada, enquanto o criminoso recebeu todo o apoio dos Direitos Humanos. Um verdadeiro absurdo essa manifestação, essa atitude é típica de quem protege bandido, não vão nos calar”, disse Assis.

A fala de Flávio, citada por Assis em seu discurso, ocorreu na última segunda-feira (31). O ministro havia se manifestado sobre a morte do policial, referindo as mortes dos moradores da comunidade afirmando que: “Houve uma reação imediata que não parece, neste momento, ser proporcional em relação ao crime que foi cometido”.

Assis ponderou que o ministro deva receber uma moção de repúdio, pois a atitude dele pode naturalizar outras mortes policiais no país e “achincalhar” as forças de seguranças.

“Cabe a esta comissão não se calar, a maneira correta é promover uma moção de repúdio à essa declaração enfadonha. Precisamos mandar essa mensagem de indignação, sejamos a voz de defesa dos militares e não podemos ser achincalhados por declarações avultosas como foi feito”, finalizou o deputado.

Fonte: Isso É Notícia

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