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Ataque coordenado ao sistema ferroviário paralisa 3 linhas de trem em Paris

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No dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, o sistema ferroviário sofreu ataques em Paris, mas ninguém ficou ferido.

Todos sabiam que seria um dia movimentado. Mas foi caótico. No início da noite, uma mulher ainda não tinha certeza se embarcaria. O trem da amiga foi cancelado. Uma jovem conseguiu chegar a Paris. Mas, com três horas de atraso, perdeu a tão sonhada cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

“Triste e decepcionada”, resumiu.

O motivo da confusão foi uma série de ataques, durante a madrugada, à rede de trens de alta velocidade que conecta Paris a outras das principais cidades da França. Criminosos atearam fogo em caixas de sinalização e cortaram cabos elétricos. As linhas sabotadas fazem a ligação de Paris até Bordeaux a oeste; Lille ao norte; e Estrasburgo a leste. Um ataque à linha que leva a Lyon e Marseille, no sul, acabou frustrado.

Com a capital sob vigilância intensa, os criminosos escolheram pontos fora de Paris, sem tanta segurança. A companhia ferroviária francesa disse que a ação foi premeditada, calculada e coordenada.

O primeiro-ministro, Gabriel Attal, afirmou que os sabotadores conheciam o funcionamento da rede de trens. O premiê declarou que é cedo para especular quem estaria por trás. Um investigação está em curso. Mas, até agora, ninguém foi preso. Ao longo do dia, técnicos trabalharam para consertar os estragos na infraestrutura.

Os ataques coordenados prejudicaram 800 mil passageiros. Só à tarde, serviços paralisados começaram a ser retomados. Mas a operadora ferroviária estatal prevê um fim de semana ainda com transtornos. Um diretor afirmou que é impossível verificar todos os 30 mil km da linha ferroviária francesa, mas garantiu que não há qualquer risco à segurança dos passageiros.

A prefeita de Paris assegurou que o ataque não teria impacto direto nos Jogos Olímpicos, porque não afetou o transporte público local. A ministra do Esporte fez coro e disse que ninguém vai estragar a festa.

Alguns integrantes da delegação da Alemanha, por exemplo, se atrasaram. O jogador de handebol espanhol estava preocupado com a chegada da família. Mas o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que tem total confiança nas autoridades francesas.

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Fonte G1 Brasília

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