O goleiro apareceu pouco ao longo da partida, mas teve boa atuação quando foi exigido, especialmente no segundo tempo. Evitou que o adversário pudesse crescer na etapa final com defesas seguras.

O zagueiro venceu sete dos dez duelos disputados e ajudou o trio de zaga a conter os avanços do Metropolitanos pela entrada da grande área.

Foram oito cortes, duas finalizações bloqueadas e um desarme no jogo. Especialmente na bola aérea, o zagueiro foi importante para afastar o perigo na principal arma do time rival.

O zagueiro teve atuação intensa na partida. Brigou bastante pelo alto e venceu a maioria dos duelos disputados. Experiente, ajudou o time a cadenciar o ritmo da partida quando a vantagem no placar já estava construída.

Com liberdade para avançar ao ataque, o lateral-direito deu amplitude pelo setor, com boas trocas de posição com o atacante e movimentações para abrir a defesa do adversário. Na parte defensiva, cedeu poucos espaços, com cinco cortes e três desarmes realizados.

O volante iniciou ao lado de Fernando Sobral e praticamente não deixou o rival jogar pelo meio-campo enquanto esteve em campo. Venceu todos os duelos aéreos e teve importância na fase ofensiva com bolas longas precisas e passes verticais para quebras as linhas de marcação.

Como é de sua característica, Filipe Augusto entrou para ajudar o time a manter a posse da bola e encaixar contra-ataques. Apesar do contragolpe não sair com sucesso no segundo tempo, o volante teve êxito para cumprir o primeiro objetivo. Acertou 12 dos 13 passes que tentou e conseguiu conduzir o time ao setor ofensivo.

Mais uma grande partida do volante. Teve participação direta no gol que abriu o caminho para a vitória com cruzamento na medida para Deyverson. Poderia ter finalizado o jogo com duas assistências se o VAR não tivesse anulado um outro gol de Deyverson.

Com 19 minutos em campo, Madruga registrou três cortes e dois desarmes. Foi peça importante para auxiliar a equipe a controlar o jogo e manter a diferença no placar. Com a bola nos pés, teve alto índice de erros de passe, com apenas 64% de acerto.

Foi pouco exigido defensivamente, mas venceu a maioria dos duelos pelo lado esquerdo. No ataque também teve atuação discreta, mas conseguiu segurar as progressões do time rival pela beirada.

Deixou o campo lesionado, mas apresentou boa movimentação para confundir a defesa rival pelo lado direito. Com trocas de posições envolvendo Sobral e Raylan, conseguiu ser importante em momentos sem a bola.

Entrou em campo em uma fase do jogo em que o contragolpe era propício, mas não teve grandes oportunidades para aproveitar a velocidade.

Principal nome da partida, Deyverson conduziu o Cuiabá à primeira vitória na atual edição da Copa Sul-Americana. Efetivo, o centroavante finalizou duas vezes e marcou dois gols. Poderia ter finalizado o confronto com três bolas na rede se não estivesse em posição ilegal. Além de anotar os gols, foi bem no trabalho de pivô e na bola aérea ofensiva para manter o time no ataque.

O atacante permaneceu 14 minutos em campo e conseguiu finalizar uma bola na direção do gol. Como de costume, aumentou a intensidade no ataque auriverde e brigou pela posse da bola para atrapalhar a saída de jogo rival.

O atacante teve atuação discreta pelo lado esquerdo. Com o time explorando mais o setor direito, participou pouco da criação.

Em 19 minutos, mostrou força física para manter o Cuiabá no ataque no momento em que o adversário havia crescido no jogo – principalmente na imposição física.

O treinador acertou ao escalar um time competitivo para alcançar a primeira vitória na competição após um empate na estreia. O Cuiabá cedeu poucos espaços ao adversário, principalmente no primeiro tempo. Já na etapa final, mexeu bem na equipe para impedir o avanço do Metropolitanos e dar sangue novo ao time.