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O presidente estadual do Partido da Social Democracia do Brasil (PSDB), deputado estadual Carlos Avallone, mandou uma indireta bem direta ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União Brasil), e ao governador do Estado, Mauro Mendes (União Brasil), ao atribuir a antecipação da discussão das eleições municipalistas do próximo ano a divergência política dos dois dentro de seus respectivos partidos.
Conforme Avallone, a grande dificuldade que Botelho enfrenta no União e empenhar candidatura por Cuiabá, fez com que outros partidos corressem atrás do prejuízo e já programassem pré-candidaturas.
O deputado disse à imprensa que não irá entrar na disputa e nem teme prejuízos na corrida eleitoral por demorar lançar nomes para a prefeitura. Ele garante que o caminho mais provavél do PSDB é que seu nome seja o escolhido por conta de uma falta de candidatos no partido, e por atender um pedido da direção nacional, por meio do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Além disso, acredita no sucesso da sigla pois acredita que o “centrão” será o destaque das eleições, já que figuras política estarão fugindo da polarização “esquerda e direita”.
“Eu já tenho dito há muito tempo que essa história de querer antecipar as eleições é um problema do governador com o Botelho. Não é um problema dos outros partidos, eles quem estão antecipando, mas eu não irei entrar nessa disputa por causa disso. O PSDB está num processo de reconstrução, tem muita gente está fugindo da polarização esquerda e direita, e quer um partido de centro, que somos nós do PSDB. E nessa reconstrução, queremos ter candidatos em todas as capitais. Recebi uma ligação de Eduardo Leite que revelou o desejo de ter candidatura em Cuiabá, ele sugeriu que eu pensasse na possibilidade de postular meu nome e eu irei pensar”, disse Carlos Avallone.
Atualmente o PSDB conta com 108 executivas municipais em todo o Estado e configura como o terceiro maior partido em números de filiados. Os tucanos estão sob o comando de oito cidades de Mato Grosso, através dos vice-prefeitos. A ideia é que além da capital, o partido lance candidatura própria em municipíos com mais de 100 mil habitantes.
Fonte: Isso É Notícia