Quatro diretores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se reuniram nesta quinta-feira (3) em Brasília com os procuradores que investigam as suspeitas de omissão da PRF em relação aos bloqueios em rodovias do país e também apuram quem financia o grupo.
Os bloqueios começaram no domingo e foram feitos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro contra o resultado das urnas.
Em Santa Catarina, por exemplo, agentes da PRF informaram ao grupo que bloqueava uma rodovia que não iriam multá-los. Além disso, em Franca (SP), policiais bateram continência para os responsáveis pelos bloqueios. A própria PRF já informou que investiga servidores por incitação ao bloqueio de rodovias.
Segundo o boletim mais recente da PRF, divulgado na manhã desta sexta (4), ainda há 15 interdições em cinco estados.
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A reunião em Brasília
Pela PRF, participaram da reunião:
- diretor executivo (substituto do Diretor-Geral), Marco Antônio Territo de Barros;
- o diretor de operações, Djairlon Moura;
- o diretor de inteligência, Luís Carlos Reischak Júnior;
- o corregedor-geral e de controle interno, Wendel Benevides Matos.
Ao todo, nove procuradores do MPF atuam na investigação, e cinco deles estiveram presentes na reunião desta quinta-feira. O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, não foi ao encontro.
Na reunião, os diretores da PRF falaram sobre a obstrução das rodovias no DF, relatos de supostas omissões de policiais rodoviários federais.
Procuradores investigam possíveis financiamentos do movimento, informaram isso aos diretores da PRF e que investigarão supostos crimes contra o funcionamento das instituições democráticas e prevaricação, além de analisar documentos da PRF.
Podcast
Ouça o episódio do podcast O Assunto sobre “Bolsonaro na trilha de Donald Trump”:
Fonte G1 Brasília