A senadora Margareth Buzetti (PSD), falou sobre sua migração partidária neste domingo (1) e garantiu que irá lutar para garantir autonomia para fazer oposição ao atual governo do presidente Lula (PT), quando necessário.
Apesar de apoiar ferrenhamente a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, para assumir a vaga de Carlos Fávaro (PSD) – atual ministro da Agricultura – no Senado, a empresária precisou migrar para o PSD, partido ao qual compõe a base aliada petista.
Questionada pelo se decisão de migrar de partido ocorreu contra sua vontade, a senadora garantiu que a mudança “não muda muita coisa”.
“Não foi contra a minha vontade, eu estava no PP e ir para o PSD não muda muita coisa. Agora o presidente é o Lula e o PSD está na base do governo. E vai ser nessa base que eu vou poder discutir os projetos para o país, Mato Grosso e o setor produtivo”, disse.
Segundo a parlamentar, ela irá “discutir até o final sua autonomia e defender seu ponto de vista”.
A mudança
No dia 23 de dezembro, poucos dias antes de Fávaro ser anunciado ministro, os suplentes de senador Margareth Buzetti e José Lacerda se filiaram ao Partido Social Democrático (PSD).
A filiação de Buzetti foi uma das condições estabelecidas antes de Fávaro assumir a Agricultura de Lula. Isso porque, a base aliada petista temia que a empresária pudesse atuar de ‘forma negativa’ e travar pautas do presidente.
Fávaro, que é presidente do PSD em Mato Grosso, destacou que as filiações de seus suplentes marcam uma nova fase no PSD. “Tanto a Margareth quanto o José serão fundamentais na construção deste partido e vamos trabalhar no fortalecimento do PSD visando o futuro”.
Fonte: Isso É Notícia
