Antônio Claudio Alves Ferreira, preso após destruir um relógio do século 17 no Palácio do Planalto nos ataques terroristas de 8 de janeiro em Brasília, recebeu mais de R$ 4 mil de auxílio emergencial do Governo Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19.
De acordo com o Portal da Transparência, foram 13 parcelas dos benefícios, pagos entre 2020 e 2021 para Antônio Claudio Alves Ferreira. Os valores variam de R$ 600 para R$ 150. As parcelas constam com as datas:
- Outubro de 2020: R$ 600;
- Novembro de 2020: R$ 600;
- Novembro de 2020: R$ 600;
- Dezembro de 2020: R$ 600;
- Dezembro de 2020: R$ 600;
- Abril de 2021: R$ 150;
- Maio de 2021: R$ 150;
- Junho de 2021: R$ 150;
- Julho de 2021: R$ 150;
- Agosto de 2021: R$ 150;
- Setembro de 2021: R$ 150;
- Outubro de 2021: R$ 150.
Ao todo, foram R$ 4.050. Os pagamentos constam todos na cidade de Catalão (GO), onde o homem morava. No documento do depoimento de Antônio Cláudio à Polícia Federal (PF), consta que ele trabalhava como ?pintor de automóveis?.
Preso em MG
Ferreira foi preso na última segunda-feira (23) em Uberlândia e foi depor na sede da Polícia Federal (PF), porém, ficou em silêncio. Após o procedimento, ele foi encaminhado até o Presídio de Uberlândia I. Ele é investigado pelos crimes de:
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- golpe de Estado
- dano qualificado
- associação criminosa
- incitação ao crime
- destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Antônio Cláudio Alves Ferreira é de Catalão (GO) e estava foragido desde o dia dos ataques (veja vídeo mais abaixo). Uma câmera de segurança flagrou o carro do suspeito rodando pela cidade goiana 10 dias após os atos terroristas. O Ministério da Justiça também confirmou a identificação de Antônio Cláudio e informou que ele era considerado foragido após os atos terroristas.
Na quarta-feira (25), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão na residência dele em Catalão. No cumprimento do mandado, agentes apreenderam um celular, um veículo e uma caderneta contendo anotações.
Sobre o relógio destruído: foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV.
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Fonte G1 Brasília