A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, não mediu palavras ao falar sobre as obras do BRT na cidade industrial. Durante entrevista ao vivo no programa Roda de Entrevista, exibido no dia 06/02/2025 na TV Mais, repetidora da TV Cultura em Cuiabá, a gestora soltou o verbo contra o Consórcio BRT e revelou um problema grave que pegou a população de surpresa na última chuva: a drenagem de águas pluviais na Avenida da FEB simplesmente não foi feita. O resultado? Alagamentos, transtornos e uma via intransitável para motoristas e pedestres.
“Com essa chuva que teve sábado passado, a gente descobriu que a drenagem não foi feita na FEB. Toda a água que desce pra lá fica acumulada e a situação é muito preocupante”, disparou a prefeita, deixando claro que o problema precisa ser resolvido o quanto antes.
A situação da FEB já vinha sendo questionada por comerciantes e moradores, que há tempos reclamam dos impactos das obras do BRT. O caos da semana passada só confirmou o que muitos já temiam: o serviço não foi concluído da forma correta.
“Vamos fazer um estudo e, se ficar comprovado que esses alagamentos foram por falta de drenagem, eu vou cobrar do governo do Estado a execução do serviço. Isso não pode ficar assim”, prometeu Moretti, mostrando que não pretende deixar barato o descaso com a cidade.
A rescisão do contrato do BRT pelo governo estadual pegou a prefeita de surpresa, mas ela já havia alertado sobre os atrasos na obra. Mesmo assim, não esperava uma decisão tão drástica.
“Sabíamos que a obra estava atrasada, cobrei isso no ano passado junto aos empresários da FEB, mas não imaginei que o contrato fosse rompido desse jeito”, comentou. Agora, a expectativa é saber como ficará a mobilidade na região e quem vai assumir a bronca de corrigir os erros deixados pelo consórcio.
Enquanto isso, os moradores de Várzea Grande seguem no prejuízo, enfrentando transtornos diários causados pelas intervenções inacabadas. Com a denúncia bombástica feita por Moretti, a cobrança sobre o governo e o Consórcio BRT deve aumentar. Afinal, ninguém quer ver a Avenida da FEB se transformar em um rio a cada temporal. Agora, resta saber se as promessas de solução vão sair do papel ou se a população terá que continuar nadando contra a maré dos problemas.