O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União), saiu em defesa do governador Mauro Mendes (União) e negou descaso por parte do Governo do Estado na contenção das manifestações bolsonaristas em Mato Grosso e enfatizou que o chefe do Executivo evitou usar ‘logo de cara’ o uso de forças armadas por prudência.
De acordo com Botelho, o entendimento era de que os manifestantes iriam cessar os movimentos por conta própria, no decorrer dos dias. Na ocasião, o deputado explicou que o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), na noite desta quarta-feira (2), contribuiu para que muitos pontos de bloqueios de rodovias fossem desobstruídos.
“Ontem em reunião com governador, houve um entendimento de que era feriado, muitos estavam em um momento de festa, alguns lugares estavam fazendo churrasco e isso era até aceitável, mas que a partir de hoje, a polícia iria agir duramente em cima de todos os bloqueios. Mas no mesmo dia o presidente se manifestou, e os bloqueios começaram a se desfazer”, disse o parlamentar nesta quinta-feira (3).
O deputado ainda explicou que caso a situação não melhore, a Polícia Militar (PM) já está autorizada a agir em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas desarticulações dos manifestantes.
“Não houve descaso por parte do Governo, mas sim prudência, para não haver conflito, ontem foi feriado, era previsto que hoje muitos iriam trabalhar e esse movimento seria desfeito, nessa reunião de ontem foi definido que a partir de hoje, caso necessário, a polícia militar iria agir em conjunto com a polícia rodoviária federal, mas ao meu ver, parece que não será necessário”, reiterou.
Protestos pelo Brasil
Desde o último domingo (30), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e eleitores ‘anti-petistas’ organizam atos contra o resultado das eleições deste ano. Caminhoneiros e manifestantes bloquearam diversas rodovias federais pelo Brasil pedindo a anulação do pleito que elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para presidência da República pela terceira vez.
Os protestantes pedem uma ‘intervenção federal’, onde seria orquestrada pelas Forças Armadas a manutenção das eleições deste ano mantendo Bolsonaro na presidência a partir de 2023.
O petista foi eleito com 50,90% dos votos válidos.
Fonte: Isso É Notícia