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Brasil, Chile e Uruguai travam braço de Trump na OEA

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Numa costura diplomática intrincada, Brasil e outros países da América Latina conseguiram fazer com que o Paraguai desistisse de indicar seu chanceler como secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Como o blog contou mais cedo, o paraguaio era visto como um representante do trumpismo, e países da região se uniram para barrar sua postulação, apoiando o nome do Suriname.

A retirada da candidatura foi confirmada em post do presidente do Paraguai nas redes sociais. No texto, ele afirma que o Paraguai sempre balizou sua ações em princípios e valores que independem de ideologia, e que não comprometeria essa trajetória por uma ?eleição de caráter particular?.

O Brasil se somou ao Chile, ao Uruguai e a outros países para fazer frente ao nome paraguaio, considerado trumpista na eleição. Sem número para vencer, os paraguaios recuaram.

A batalha diplomática na OEA era vista como simbólica da resistência de países de ideologia dita social-democrata contra Donald Trump. Embora a organização precise de recursos dos Estados Unidos para operar, uma derrota na OEA, com a eventual vitória do chanceler paraguaio, significaria um braço ativo de articulação de Trump na região, por isso o esforço.

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A avaliação da diplomacia brasileira é a de que Trump manteve tom de palanque no discurso que fez ao Congresso americano, renovando ataques já feitos durante a campanha. “Não houve surpresa, nem nas ameaças”, diz a fonte.

O presidente americano voltou a dizer que pode sobretaxar mais produtos de países como Brasil e Índia, bem como tomar a Groenlândia e o controle do Canal do Panamá.

“Há muita retórica nisso. Não acredito que ele tentará tomar a Groenlândia pela força, por exemplo. Trump joga com a pressão para conseguir concessões. É o caso das tarifas. Ele não desce do palanque. Mas há um efeito, uma reação. Ele está acelerando a reaglutinação do campo social-democrata”, avalia o diplomata.

Fonte G1 Brasília

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