O Brasil está submetendo aos membros do Conselho de Segurança da ONU um novo texto de resolução sugerido pelos Estados Unidos sobre o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Na presidência do colegiado em outubro, a equipe brasileira está fazendo o processo de consultas para checar se há clima para votar a proposta americana. Os Estados Unidos vetaram o texto costurado pelo Brasil na semana passada.
A proposta dos EUA vem num momento em que há um risco mais real de o conflito no Oriente Médio se ampliar e incluir novos atores, como o Hezbollah e o Irã, o que aumentaria a gravidade da guerra e contaminaria a economia mundial.
Neste domingo (23), por sinal, o presidente dos EUA, Joe Biden, fez questão de reforçar a necessidade de Israel respeitar o direito internacional e evitar vítimas civis nos seus ataques.
A avaliação do governo americano é que a reação desproporcional de Israel está aumentando as críticas aos israelenses. Depois de receber apoios por conta do ataque do Hamas, agora Israel estaria sendo criticado com ênfase também.
Enquanto isso, no Brasil, diante do cenário instável com o conflito no Oriente Médio sem solução no curto prazo e a volta ao país do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a equipe econômica conta com a aprovação nesta semana de projetos da para blindar a economia brasileira dos efeitos externos.
Na lista de prioridades, estão as propostas que tributam fundos exclusivos de investimentos e de offshores.
Assessores de Lula alertam que o governo ainda não tem garantidos os recursos para zerar o déficit público no ano que vem. Isso pode gerar incertezas, cortes de gastos no início de 2024 e prejudicar o crescimento no próximo ano.
Fonte G1 Brasília