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Built Up Engenharia: a construtora que faturou R$ 64 milhões em 2024 construindo presídios para o governo Mauro Mendes

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No exuberante palco da política mato-grossense, uma nova estrela surge com brilho ofuscante: a Built Up Engenharia e Soluções Ltda. Fundada em 2020, essa jovem empresa faturou impressionantes R$ 64 milhões apenas no ano de 2024, exclusivamente na construção de presídios para o governo estadual. O detalhe que chama atenção? Todos os contratos foram assinados por dispensa de licitação, acelerando o fluxo de recursos públicos para uma empresa que, até pouco tempo atrás, era desconhecida no mercado.

E nessa história de ascensão meteórica, dois nomes chamam a atenção pelos sobrenomes – e pela colaboração. Alexandre Bustamante dos Santos, então secretário de Segurança Pública, e Paulo Augusto Santos, da Built Up Engenharia, são os personagens centrais desse espetáculo administrativo. Parece até coisa divina: tantos “Santos” juntos trabalhando a viabilizar contratos milionários. Mas, diferentemente de qualquer milagre, o que surge aqui não é mistério, e sim contratos assinados sem concorrência pública, sob o pretexto da urgência.

Enquanto empresas consolidadas enfrentam as barreiras da concorrência pública, a Built Up parecia ter sido ungida pelos “Santos” como a solução ideal. A justificativa oficial para as dispensas de licitação era a pressa na construção de unidades prisionais, mas a velocidade com que os contratos foram firmados insinua algo além da eficiência. A lógica do “não há tempo para licitar” pode até ser válida em emergências reais, mas, nesse caso, abre espaço para dúvidas sobre o real nível de transparência nas decisões.

Se a Built Up Engenharia é mesmo um exemplo de competência ou apenas mais uma peça no tabuleiro nebuloso do poder público brasileiro, o tempo dirá. Porém, um fato é inegável: o volume de recursos movimentados sem processos licitatórios em 2024 não só impressiona, como também reforça a prática de atalhos pouco transparentes. E enquanto a sociedade assiste com desconfiança, fica o registro dessa combinação curiosa: Santos demais em cena, ajudando a construir não só presídios, mas também uma história cheia de perguntas sem resposta.

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