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Cajado diz que votação do marco fiscal na Câmara foi adiada por divergências em relação ao texto do Senado

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O relator do marco fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou que a votação da proposta foi adiada por causa de opiniões divergentes em relação ao que deveria ser feito com o texto aprovado pelo Senado.

Durante entrevista ao J10 da GloboNews, nesta terça-feira (1º), Cajado disse que divergências aconteceram durante uma reunião com líderes partidários.

“Quando foi colocada a questão do arcabouço, para ver se poderíamos pautar, houve uma discordância: alguns líderes acharam que tinha que se manter o que o Senado votou, porque teve um viés mais político do que técnico, e outros acharam que não”, disse.

Segundo Cajado, ficou decidido que a votação do marco fiscal deve ficar para a próxima semana.

Ele disse ainda que não acredita que o adiamento da análise tenha sido motivado pela demora no acerto do governo entre Progressistas e Republicanos na reforma ministerial. O deputado afirmou também que o Progressistas não apoiará o governo do presidente Lula (PT).

“Não acho que a não definição de, eventualmente, algum quadro do Partido Progressista em integrar o governo como ministro de Estado possa estar trazendo algum ruído nessa matéria”, disse.

Pautas como o marco fiscal e a reforma tributária não terão viés político, segundo Cajado.

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Votação adiada

O blog do Camarotti adiantou que a votação do marco fiscal havia sido adiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, nesta terça-feira, após uma reunião entre líderes partidários.

No encontro, os líderes voltaram a criticar a articulação política do governo, colocando em xeque o apoio às propostas de interesse do Planalto na Câmara.

O ponto central da divergência, segundo deputados presentes ao encontro, é a participação de partidos na composição ministerial do presidente Lula.

O novo marco fiscal vai substituir o teto de gastos e é essencial para o planejamento do Orçamento da União de 2024.

O texto, que foi aprovado na Câmara, sofreu alterações no Senado em junho. Por causa das mudanças, a matéria foi devolvida para a análise dos deputados.

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Fonte G1 Brasília

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