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Câmara encaminha pedido de afastamento de Paccola para CCJ; votação foi adiada

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A Câmara Municipal de Cuiabá encaminhou o pedido de afastamento do Tenente Coronel Paccola (Republicanos) para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A decisão partiu de um pedido de requerimento do vereador Sargento Vidal (MDB).

O requerimento de Vidal foi aprovado com 15 votos favoráveis, 7 contrários e duas abstenções, o pedido prevê que a votação seja feita somente na próxima sessão plenária, que deve acontecer apenas após o recesso parlamentar.

Segundo o parlamentar, “até para mudar o nome de uma rua, é necessário um parecer da CCJ”, no entanto, ao se tratar do afastamento de Paccola, a Câmara está “atropelando” o processo. O vereador ainda pediu que a votação fosse adiada até que o parecer fosse emitido para que o parlamento pudesse votar a pauta “com mais calma”.

Em resposta, o presidente da Casa, vereador Juca do Guaraná, enfatizou que o que predomina é a soberania do plenário. Além de lamentar o ocorrido aos familiares do agente socioeducativo, Alexandre Miyagawa, de 41 anos, que foi morto no dia 1° de julho, com um tiro pelas costas por Paccola.

“Lamentamos muito a situação, o ocorrido, não gostaríamos de estar acompanhando e nem ter um vereador dessa Casa envolvido, marcamos uma reunião na segunda-feira, nomeamos a Comissão de Ética, na mesma segunda pedimos uma audiência com o delegado responsável pelo inquérito, participaram ele e mais quatro delegados, de maneira muito respeitosa disseram que iriam compartilhar as investigações com a Casa, mas tudo será decido em plenário”, disse Juca.

Com a galeria lotada, familiares e amigos do agente morto foram até Câmara para acompanhar a votação do afastamento do vereador. Na manhã desta quinta, um grupo se reuniu do lado de fora da Casa pedindo por Justiça.

Pedido de afastamento

A vereadora Edna Sampaio (PT) quem protocolou o pedido de afastamento e a cassação do mandato de Paccola. No documento, a petista justificava quebra de decoro parlamentar, conduta incompatível com a dignidade do cargo de agente político, homicídio doloso qualificado.

Durante à sessão plenária da última terça-feira (12), Edna chegou a cobrar dos colegas um posicionamento a respeito do pedido de cassação. Segundo a vereadora, “se assassinato não for quebra de decoro, nada mais será”.

“Se assassinato não for quebra de decoro, nada mais será, porque esse é o crime mais brutal que existe. Eu não estou aqui para julgar ninguém, mas essa Casa precisa se posicionar, não dá para se calar diante da gravidade dessa ocasião, como está sendo feito aqui” disse.

Fonte: Isso É Notícia

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