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Campanha de Bolsonaro abandona slogan de inserções partidárias e traça alvos para tentar crescer

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A última pesquisa Datafolha evidenciou o que a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende buscar para alcançar sua reeleição, em outubro. O grupo responsável por coordenar as ações do presidente da República nesta corrida eleitoral já tem em mente os grupos que precisa conquistar para encostar no ex-presidente Lula, que lidera as intenções de voto para o primeiro turno com 47%, contra 28% de Bolsonaro.

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A avaliação de fontes envolvidas com o marketing da campanha de Bolsonaro é de que o slogan “sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração, ninguém segura esse novo Brasil”, usado nas inserções partidárias do PL na TV, deve ser abandonado na campanha. Internamente, houve forte reclamação sobre a frase. Em primeiro lugar, por ser longa demais, o que, na avaliação dos profissionais envolvidos, dificulta a absorção do eleitor.

Além disso, a frase traz palavras consideradas negativas, como a “pandemia” (usada pela campanha como responsável por muitas das mazelas que atingem o país) e “corrupção”, assunto que interlocutores envolvidos com a campanha e ouvidos pelo blog sabem que pode ser custoso para Bolsonaro, especialmente após a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.

A partir de agora, a campanha pela reeleição do presidente da República acredita que precisa olhar para três grupos:

Mulheres

Segundo a última pesquisa Datafolha, Bolsonaro tem rejeição entre 61% das eleitoras mulheres, e Bolsonaro sabe que precisa amortecer a rejeição do grupo a ele. Neste assunto, também existe um entendimento de que a primeira-dama Michelle Bolsonaro não pode ser a única responsável por essa missão.

Jovens

Neste segmento, a campanha sabe que precisa ter mais eleitores, principalmente aqueles que tiraram seu título de eleitor recentemente. A tática será casada com a de conquista de eleitoras mulheres. “O objetivo é trazer mães e filhos para o lado do presidente”, contou uma fonte. Segundo a última pesquisa Datafolha, Bolsonaro tem 24% das intenções de voto entre os jovens, contra 54% de Lula.

Eleitores arrependidos

Coordenação de campanha acredita que ainda pode recuperar os eleitores que ajudaram a eleger Jair Bolsonaro em 2018, mas que se arrependeram durante o mandato, especialmente após a exoneração de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O trunfo usado pela campanha pode ser a forte polarização contra Lula, candidato que pode ter maior rejeição do que Bolsonaro para boa parte deste grupo de arrependidos.

Fonte G1 Brasília

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