A avaliação é de que o fenômeno Marçal nas redes sociais causou estragos e, agora, é preciso trabalhar para virar votos com o uso turbinado de aliados como governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do pastor Silas Malafaia, que já vem atacando Marçal nas redes sociais. A ideia é alcançar os votos dos evangélicos e dos jovens.
Entre aliados, o ex-assessor de Bolsonaro Fabio Wajngarten, é um dos que mais defendem a campanha de Nunes e estratégias para frear Marçal, levando o prefeito para o segundo turno.
Integrantes da campanha do atual prefeito e aliados avaliam que a ideia de que só Nunes vence Boulos e Marçal no segundo turno é um trunfo. (Veja números da última pesquisa Quaest abaixo).
Apesar de defender publicamente a presença do ex-presidente, a campanha não conta com o apoio enfático e nem acha que isso fará mais diferença. O entendimento é de que Bolsonaro ?embaralhou? o cenário eleitoral e errou ao piscar para Marçal no começo da campanha, confundindo a base e fazendo o estrago de rachar apoios.
Nas palavras de um aliado de Nunes e de Bolsonaro ouvido pelo blog, o ex-presidente causou problemas pois fez a campanha ?perder tempo ao deixar uma parcela bolsonarista se conectar a Marçal?.
? De acordo com pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (11), Nunes (24%), Marçal (23%) e Boulos (21%), empatam tecnicamente na liderança pela disputa do eleitorado paulistano. Em eventual segundo turno, segundo a pesquisa, Nunes vence Boulos (48% a 33%) e Marçal (50% a 30%).
A pesquisa entrevistou 1.200 pessoas de 16 anos ou mais, presencialmente, na capital, entre 8 e 10 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
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Fonte G1 Brasília