O atual prefeito e candidato à reeleição de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já tem a sua estratégia traçada para o segundo turno e a ordem na organização da campanha é deixar o assunto Pablo Marçal (PRTB) no passado.
Na segunda-feira (7), inclusive, ao ser questionado se queria Marçal ao seu lado, Nunes negou: “No meu palanque, não”. O entendimento é de que é preciso dialogar com os eleitores de Marçal, mas mantendo a distância do adversário do primeiro turno.
Ao deixar o nome de Pablo Marçal de lado, a campanha espera que o debate ganhe outros rumos, já que o candidato do PRTB tenta se manter nos holofotes mesmo derrotado nas urnas. Como antecipado pelo blog, a estratégia agora é tratar Marçal como caso de polícia.
Paralelo a isso, a campanha quer uma ofensiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No primeiro turno, a presença dele foi vista como tímida, o que deu um maior protagonismo ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL).
A expectativa da campanha do Nunes é de que agora o Bolsonaro venha de forma mais coesa, porque a campanha dele é importante para o público bolsonarista. No primeiro turno o que se viu, foi que o jogo duplo do ex-presidente foi o sinal para dividir a base.
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Fonte G1 Brasília