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Campos Neto diz se arrepender de usar camisa da seleção para votar nas eleições de 2022

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, convidado do programa “Conversa com Bial”, exibido na madrugada desta terça-feira (3), disse se arrepender de ter usado uma camisa da seleção ao ir votar nas eleições de 2022.

Ele foi questionado pelo apresentador sobre o episódio e afirmou: “O voto é uma coisa muito privada. Era uma escola na frente da minha casa, que eu fui só com meu filho. Era uma coisa mais do mundo privado do que do mundo público. Obviamente, hoje, pensando, eu não teria feito isso, né? Pensando em hoje”, justificou.

O apresentador Pedro Bial reforçou a pergunta, e Campos Neto disse que não parou para pensar no fato de ter ido com uma camisa amarela para a zona eleitoral. A cor era usada pelos apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro.

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Durante a entrevista, o presidente do BC ainda falou sobre reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fez comparações com conversas que teve com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O Lula, ele gasta mais tempo prestando atenção no que você fala e ele dedica mais tempo, ele tem mais paciência para as conversas. O Bolsonaro era mais rápido. Eu sempre sabia que quando tinha uma conversa com Bolsonaro, eu tinha três minutos para falar alguma coisa. Depois dos três minutos, já ia ser mais difícil, porque ele ficava mais disperso”, explicou.

Na ocasião, Campos Neto ainda defendeu o ritmo de queda da Selic — a taxa básica de juros da economia — que caiu meio ponto percentual nas últimas duas reuniões. Em setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Centra reduziu a Selic de 13,25% ao ano para 12,75% ao ano. A próxima reunião do Copom está prevista para 31 de outubro.

Reunião com Lula

Antes de Lula tomar posse, Campos Neto se encontrou com o petista durante a transição de governo, em 30 de dezembro de 2022.

Lula é o primeiro presidente que não pôde realizar mudanças na diretoria do BC, incluindo a presidência, em razão da autonomia do BC aprovada pelo Congresso durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Campos Neto, por exemplo, tem mandato até 2024.

Desde o começo de seu mandato, Lula tem feito duras críticas a Campos Neto e à condução pelo BC da política monetária e da taxa básica de juros, a Selic.

Fonte G1 Brasília

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